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ECONOMIA
Comércio, serviços e CT&I são destaques do FCO Empresarial
Ilustração
Mais de R$1 bilhão em recursos federais foram aplicados neste primeiro semestre de 2021 na linha Empresarial do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), com cerca de 2 mil contratações. Os setores que mais contrataram foram Comércio, Serviços e CT&I, com R$834 milhões em financiamentos, sendo responsável por 69% das operações em todo o Centro-Oeste.
As políticas de incentivo econômico do FCO têm sido um apoio importante para os empreendimentos e para a retomada econômica da região neste período de pandemia. Mato Grosso foi o estado com maior número em financiamentos para esses segmentos, totalizando R$ 276 milhões em recursos, seguido de Goiás, com R$ 225 milhões, Mato Grosso do Sul, com R$212 milhões, e pelo Distrito Federal, com R$121 milhões.
A Indústria, com R$ 171 milhões, e a Infraestrutura, com R$ 186 milhões, também obtiveram destaque no primeiro semestre, contratando cerca de R$ 357 milhões no total. No segmento industrial, o estado de Goiás foi o que mais contratou, foram mais de R$ 116 milhões em financiamento. Já em infraestrutura, Mato Grosso liderou, atingindo cerca de R$ 166 milhões.
Segundo o levantamento do Fundo, o FCO Empresarial gerou e manteve neste período mais de 120 mil empregos diretos e indiretos na região.
Contratações por porte
Tratando-se de perfil dos empreendimentos, as empresas de Micro/Mini, Pequeno e Pequeno-Médio portes fecharam este primeiro semestre com mais de R$ 642 milhões do FCO Empresarial, equivalente a 53% da linha de crédito.
Segundo a coordenadora-geral de Gestão de Fundos da Sudeco, Luciana Barros, a autarquia, em parceria com os órgãos dos estados, tem trabalhado para aprimorar a Programação do Fundo, ampliando suas linhas de financiamento e desburocratizando o acesso ao crédito, principalmente pelo tomador de menor porte.
Nesse sentido, Mato Grosso do Sul lidera as contratações, totalizando R$ 238 milhões, seguido de Goiás com R$ 176 milhões. O estado mato-grossense foi responsável por R$ 144 milhões em contratações, enquanto o Distrito Federal chegou a R$ 85 milhões.
O FCO é administrado pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e Banco do Brasil (BB), sendo este último o responsável pela custódia dos recursos do Fundo, sendo também responsável pelos repasses às demais instituições financeiras operadoras do FCO.