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PANTANAL
FCO: Sudeco e BB avaliam condições especiais para setores atingidos pelas queimadas
Negócios atingidos pelas queimadas terão ajuda. - Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
Representantes da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e técnicos do Banco Brasil se reuniram por videoconferência para avaliar estratégias de apoio ao setor produtivo da região pantaneira, especialmente aos produtores rurais e empreendimentos de turismo por meio por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Os proprietários rurais e empresários do turismo atingidos pelas queimadas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul reivindicam auxílio federal para mitigar as perdas decorrentes das queimadas no Pantanal.
O superintendente da Sudeco, Nelson Fraga, que disse que a suspensão das parcelas dos financiamentos do fundo na região já foi implementada pelo banco, com aval da autarquia, para 2020. “Também precisamos fazer isso com as parcelas que vencem em 2021, tendo em vista que os reflexos econômicos das queimadas continuarão no ano que vem.”
Propostas serão incluídas na Programação do FCO 2021
Um levantamento do governo do estado de Mato Grosso estima que sejam necessários cerca de R$ 500 milhões em financiamentos para atender a região. O estudo para embasar a decisão deverá ser apresentado ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e às demais instituições federais e estaduais que atuam na mitigação dos impactos da estiagem e das queimadas no Pantanal. As propostas serão incluídas na programação do FCO para 2021, que será deliberada na próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), que está prevista para a primeira quinzena de dezembro.
O diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos da Sudeco, Renato Santos Lima, enfatizou a necessidade de se levar em consideração o ciclo de produção pantaneira. Ele destacou ainda a importância da comunicação entre os tomadores e os gerentes das instituições financeiras na ponta do processo para a definição dos prazos de pagamento. “A questão é se entender a agropecuária local. O rebanho precisa de três anos para se recuperar. Compreendendo esse ciclo, é possível criar linhas específicas para determinados cenários na região.”
Também participaram da reunião, pela Sudeco, a coordenadora-geral de Gestão de Fundos e Promoção de Investimentos, Luciana Barros; e o coordenador do FCO, Jader Verdade. Representaram o Banco do Brasil a diretora de Agronegócio, Karla Maria Santos Corte e o assessor-técnico da Diretora do Governo, Sinval Júnior.