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FCO EMERGENCIAL
Comércio lidera pedidos por FCO Emergencial
Ilustração
Os comerciantes do Centro-Oeste foram os empresários que mais receberam recursos para capital de giro fornecidos pela linha do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para socorro à economia durante a pandemia. O setor foi responsável por R$ 77,2 milhões em financiamentos, de um total de R$ 115,5 milhões concedidos.
Das 1.458 operações realizadas com os recursos emergenciais, 66,1%, ou 964 foram para atender empresas do segmento comercial.
O setor de serviços foi o segundo mais atendido até agora, com 332 operações e R$ 24,6 milhões, que representam 21,3% do total liberado. A indústria obteve 162 financiamentos no valor total de R$ 13,7 milhões (11,9%). Os dados se referem ao período de 1º de julho, quando o Banco do Brasil começou a disponibilizar os recursos, a 25 de setembro deste ano.
Entre as unidades da Federação, Goiás foi o estado que teve o maior valor e volume total de operações. As empresas goianas, em conjunto, tomaram R$ 49,5 milhões para reforçar o caixa durante a emergência de saúde pública, ou 42,9% do total da linha em 635 operações.
Micro e pequenas empresas
O recorte por tamanho da empresa demonstra que as micro e pequenas empresas de todo o Centro-Oeste foram as mais atendidas. O segmento recebeu 73,5% do total de recursos do FCO Emergencial, o que totaliza R$ 84,9 milhões para 1.138 operações.
Mato Grosso do Sul foi responsável pelo total de R$ 26 milhões concedidos (22,5%) em 327 operações. Já em Mato Grosso, foram liberados R$ 21,8 milhões (18,9%) por meio de 275 financiamentos. As empresas do Distrito Federal obtiveram R$ 18,1 milhões (15,7%) em 221 pedidos atendidos.
A linha emergencial do FCO foi estabelecida em abril, em decisão ad referendum do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, na qualidade de presidente do Conselho Deliberativa do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel). Na ocasião, foi destinado R$ 1 bilhão para socorro a empresas afetadas pela pandemia na região.