Sudeco participa ativamente do desenvolvimento sustentável no Centro-Oeste

Nos dias 27 e 28 de agosto (quinta e sexta-feira), atores chaves estiveram trabalhando em vários âmbitos sobre os temas de cidades inteligentes e transformação digital no território brasileiro. O ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) convidou a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) para participar da 1ª Oficina de Trabalho para construção da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. O evento está sendo realizado no Parque Tecnológico de Brasília – BioTIC, e compareceram o superintendente, Nelson Vieira Fraga Filho, e a arquiteta Geórgia Carolina Capistrano da Costa.

A Carta é um processo colaborativo, e a iniciativa tem o apoio do Projeto ANDUS (Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável). Trata-se de uma cooperação técnica Brasil-Alemanha, em parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Deutsche Gesellschaft fur Internationale Zusammenarbeit  - GIZ, da Alemanha.

O objetivo é consolidar uma visão nacional sobre o tema, numa perspectiva convergente de uso responsável e inovador da transformação digital para um desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo. O documento também orientará políticas públicas, linhas de financiamento e ações estratégicas nas diferentes escalas de governo, oferecendo oportunidades para que os entes federados desenvolvam projetos alinhados às políticas setoriais e a essa visão comum. Está sendo um espaço em que os atores chaves que trabalham em várias frentes sobre o tema Cidades Inteligentes e Transformação Digital, no Brasil, estão se encontrando e trocando experiências.

A Sudeco foi convidada para participar de todo o processo de construção da Carta, que se dará na realização de três oficinas, em que será pactuada uma visão nacional comum sobre “Cidades Inteligentes”, haverá a construção da convergência entre “desenvolvimento urbano sustentável” e “transformação digital”, a constituição de uma plataforma de diálogo entre os participantes, e o estabelecimento de um mecanismo de cooperação ao longo do processo de elaboração.

Para Georgia Capistrano, a realização desta Oficina mostra a existência de uma visão compartilhada por muitos atores públicos de que é necessária a pactuação de uma visão de “cidade inteligente” que se coadune com a realidade brasileira, com níveis de desenvolvimento e características regionais tão diversos em seu território.

Ainda, segundo a arquiteta, a fato de Sudeco participar da elaboração da Carta, integrando os grupos internos de trabalho e participando das deliberações necessárias para que se alcance um consenso sobre a conceituação e a aplicabilidade deste tema tão premente, que são as smart cities, revela-se uma oportunidade de situar as ações desta Autarquia na vanguarda do desenvolvimento sustentável que se espera para o Centro-Oeste.