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Estudo avaliará oportunidades da rota Bioceânica para municípios
A Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec) e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) vão realizar os estudos sobre os impactos econômicos da rodovia Bioceânica no estado. O acerto foi definido nesta segunda-feira (18) na capital Campo Grande, entre representantes da União, do governo do estado, das duas instituições e o deputado Vander Loubet.
O superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Vieira Fraga Filho, participou da reunião. “A instituição tem como missão promover a integração competitiva da produção regional na economia nacional e internacional. Temos expertise para colaborar muito com este projeto.”
Redução do custo Brasil, turismo e cultura
O governo do estado, segundo o acordo, criará um Comitê Gestor para acompanhar os estudos que indicarão como as vocações econômicas locais poderão ser potencializadas pelo traçado da via terrestre que deverá reduzir o custo Brasil e melhorar o desempenho da balança comercial brasileira. A Sudeco será uma das instituições integrantes do grupo.
Caberá à Fapec alocar os recursos para o projeto que vai avaliar como os municípios da região podem se desenvolver com a Bioceânica. A UFMS, por sua vez, realizará os estudos para a elaboração do Plano Diretor de Porto Murtinho, município na fronteira brasileira com o país, por onde passará a estrada.
Em todo seu traçado, a Bioceânica vai ligar os centros de produção agropecuária do Centro-Oeste aos portos do Chile. Com isso, o caminho das exportações brasileiras até os mercados da Ásia e Oceania será reduzido em cerca de 8 mil km e ficará mais barato transportar os produtos. Atualmente, as commodities nacionais precisam chegar ao Norte do país e passar pelo Canal do Panamá. Além das vendas para outros mercados, as autoridades esperam que o corredor rodoviário melhore o turismo e a integração cultural entre Brasil, Argentina, Paraguai e Chile.
Ponte em Porto Murtinho
Uma ponte entre Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta, no Paraguai, vai viabilizar a ligação dos trechos que passam pelo Brasil e pelo país vizinho. A construção da estrutura caberá à Itaipu Binacional e cada país será responsável pelas respectivas cabeceiras. Além da nova ponte, o projeto prevê a ampliação da BR-267 no Mato Grosso do Sul.
Com informações da Agência Senado