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Pelo microcrédito, Sudeco vai ao Banco do Nordeste
Na última sexta-feira, 13 de setembro, o superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Nelson Vieira Fraga Filho, esteve no edifício sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza-CE, para conhecer algumas linhas de crédito desenvolvidas pelo Banco, de microcrédito orientado e produtivo, de acordo com o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMO) do governo federal, o Agroamigo e o Crediamigo. O primeiro utiliza recursos do Financiamento Constitucional do Nordeste (FNE) e repassa até R$ 5 mil na linha Agroamigo Crescer, e R$ 15 mil na linha Agroamigo Mais, para produtores rurais e agricultores familiares, e atende atualmente a 71% dos produtores na região do semiárido. Outras grandes vantagens desse microcrédito são o seguro de vida do agricultor familiar, que garante a indenização ao beneficiário em caso de falecimento do titular, e os sorteios mensais em dinheiro para os quais a participação dos tomadores de créditos da linha é automática. O Agroamigo busca potencializar os resultados do apoio creditício de forma integrada com os programas do governo federal.
Já o Crediamigo, com a missão de capacitar e emancipar financeiramente beneficiários do Programa Bolsa Família, fornece apoio financeiro aos assistidos pela política. A modalidade está enquadrada na Lei do Empreendedor Individual de 2009. Em 2018, a linha atendeu a 158 mil empreendedores individuais, com R$ 1,02 milhão em valores liberados em 312,2 mil operações de crédito.
Outras ações de desenvolvimento regional empreendidas pelo Banco do Nordeste, suportadas pelo FNE, são as linhas de financiamento em infraestrutura para captação de energia eólica e para a instalação de usinas fotovoltaicas. É o Programa de Desenvolvimento de Territórios, que aproveita a vocação das localidades para um desenvolvimento verticalizado, por meio do associativismo e do cooperativismo. Com o direcionamento das linhas de crédito do FNE, a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) pode adotar o modelo para o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e para o Centro-Oeste, e assim “pensar e realizar ações conjuntas para ajudar na construção do desenvolvimento dos pequenos municípios a partir das cidades médias, criando territórios de cidadania”, explicou Nelson Fraga. O Banco do Nordeste já está realizando financiamentos para a inovação tecnológica em vários municípios, fomentando starts ups via chamamento público e promovendo qualidade de vida. A agenda é muito interessante, pois empodera a vocação do município por meio de repasse de crédito para os mais necessitados e vem viabilizando o desenvolvimento na região do semiárido. A Sudeco quer ser parceira do Banco do Nordeste também nesse setor, gerando inovação na região central do Brasil. Na visita, Nelson Fraga acompanhou os números dos programas de microfinanças que estão promovendo a inclusão financeira sustentável e almoçou com a diretoria em alinhamentos para a parceria.