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BNDES conhece o Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste
No dia 10 de setembro (terça-feira), o gerente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Mario Alberto Costa Miranda e o contador, da mesma Área, Luciano Bezerra Cordeiro, estiveram na Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), para conhecer o Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (PRDCO 2020-2023) e para a construção da agenda positiva das duas instituições, que tem por objetivo a alavancagem de recursos para o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e para o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). Eles foram recebidos pelo diretor de Planejamento e Avaliação (DPA/Sudeco), João Balestra Do Carmo Filho e pelo coordenador-geral de Articulação, Planos e Projetos Especiais, Carlos Henrique de Araújo Filho.
Carlos Henrique iniciou a apresentação do PRDCO explicando que todas as ações da Sudeco são executadas de acordo com o previsto pelo Plano e que, atualmente, as ações em destaque são aquelas que têm gerado emprego e renda, uma vez que elas elevam os demais indicadores automaticamente. Foi um Plano elaborado conjuntamente com os entes federativos da região Centro-Oeste e que também foi submetido à consulta pública, caracterizando um processo colaborativo. Tornou-se um instrumento do Plano Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para fomentar cadeias produtivas e consolidar uma rede policêntrica no Centro-Oeste, uma vez que na região a produção agrícola é concentrada em poucos itens, e que os estados precisam que as cidades médias se tornem municípios fortalecidos. A aposta estratégica é a de que é possível alcançar a visão de futuro, de aproveitar as vantagens regionais para trazer desenvolvimento econômico e qualidade de vida, principalmente considerando que a região possui espaços prioritários definidos pelo PNDR, como a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF), que contém 33 municípios mais o Distrito Federal, e as faixas de fronteiras nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O coordenador informou ainda que os programas da Sudeco são divididos em sete metas e que os recursos para operacionalizar as ações vêm do FCO, do FDCO e de emendas parlamentares. São instrumentos organizacionais que obedecem a um modelo de governança para o desenvolvimento sustentável. Atualmente, o radar da Sudeco está voltado para os seguintes projetos: cidades inteligentes, regulamentação fundiária, meio ambiente – sempre com geração de emprego e renda –, sistema agropirâmide – de plena utilização pela agricultura familiar –, e os biodigestores.
Ao final da apresentação, o BNDES mostrou-se muito satisfeito com os rumos que a Sudeco está trilhando nessa nova gestão. Para Mário Miranda, “é a primeira vez que eu vejo esse direcionamento, essa ótica da Sudeco, certamente seremos grandes parceiros nessa alavancagem de recursos, basta que vocês nos permitam participar do processo de formalização dos repasses do FDCO, do FCO, sentar com os investidores em conjunto. Para nós, essa parceria é excelente, pois é estratégica”, declarou o gerente.