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Sudeco retoma reuniões do Comitê de Instituições Financeiras Federais
O Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (CRIFF), reuniu-se nesta segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018, na Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), para apresentar as opções de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para a região e a situação da demanda por recursos do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), bem como debater a remuneração dos agentes operadores do Fundo. Além disso foi discutido e deliberado um calendário de reuniões ordinárias para 2018.
Segundo o presidente do Comitê, o superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes de Oliveira, em 2017, com o apoio da bancada do centro-oeste, foi viabilizado um aumento no aporte de recursos no Fundo que passou de 500 milhões para 823 milhões, porém esse ano não houve um aporte de recursos e o FDCO está operando com o resultado das suas aplicações.
As taxas de remuneração das instituições financeiras são menores que no FCO e podem inviabilizar o FDCO, mas o Ministério da Integração está trabalhando para que as remunerações das Instituições nas operações do Fundo passem para 4% viabilizando assim a continuidade na sua operacionalização.
“A reunião foi muito positiva para a Sudeco pois pela primeira vez reuniu todos os bancos públicos que tratam do fomento, cujo conceito precisa ser definido imediatamente para que não percamos mais energias e tempo preciosos sobre nossas possibilidades de ajudar nossa região por meio dos Fundos Constitucionais”, enfatizou Antônio Carlos Nantes.
De acordo com Edmilson Alves, diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos, o motivo da reunião foi retomar a agenda do CRIFF, tendo em vista que a última reunião foi realizada em 2015, e os empresários têm procurado a Sudeco reclamando da demora na análise dos projetos pelas Instituições financeiras. “É um quadro bastante preocupante tendo em vista que os recursos para o Fundo em 2018 são escassos e as remunerações das Instituições Financeiras tornam o FDCO menos atrativo”, justificou Edmilson Alves.