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Sudeco recebe mestrandos da Universidade de Indiana
A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) recebeu na tarde desta quinta-feira, 28, em Brasília (DF), cinco estudantes do curso de mestrado da Universidade de Indiana, localizada nos Estados Unidos.
Os alunos estrangeiros vieram à Superintendência a convite da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) para que pudessem conhecer um pouco mais sobre a organização da Administração Pública Federal e sobre a atuação da Sudeco na região.
O corpo técnico da autarquia fez uma apresentação sobre o funcionamento da Superintendência, de projetos e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO).
Após a apresentação, os mestrandos fizeram perguntas sobre o tema exposto. O americano Mattew Cesnik cursa estudos latino-americanos e questionou quais são os desafios da Sudeco na implantação dos projetos. “Temos principalmente dificuldade na liberação de recursos por parte do Congresso Nacional e défict de equipe técnica especializada nos municípios para dar continuidades aos projetos, pois oferecemos a estrutura e o município que executa a obra”, apontou Sergio Cunha, assessor técnico da autarquia.
A americana Estela Lopes, estudante de gestão sem fins lucrativos, perguntou quais instrumentos, além dos Fundos Constitucionais, são executados para diminuir as desigualdades regionais. “Basicamente temos projetos de irrigação, de agricultura familiar, cursos de capacitação, obras de pavimentação”, explicou
Carlos Henrique Filho, coordenador de planos e projetos especiais.
“No Brasil, o Governo Federal tem maior poder que os estados. É algo mais centralizado. Nos Estados Unidos, os estados têm mais poder e podem fazer mais mudanças. Na educação daqui, por exemplo, a grade curricular é unificada, já as matérias, para os americanos, variam de acordo com cada estado”, observou Estela Lopes.
“A desigualdade social aqui é bem mais visível do que lá (nos EUA), mas eu vejo nesse país a conexão entre o Federal e os municípios. Nos Estados Unidos, por ser mais descentralizado, as mudanças são mais difíceis de acontecerem”, apontou Mattew Cesnik.