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Centro-Oeste comemora 7 anos de atuação da Sudeco
Em 1990, a crise econômica aliada ao crescimento e adoção do modelo neoliberal, somado ao enfraquecimento dos mecanismos e programas de planejamento estatal, permitiu a extinção da Superintendencia do Desenvolvimento do Centro- Oeste (Sudeco). Desde então, cada estado passou a disputar individualmente novos empreendimentos, ofertando incentivos fiscais que atraíssem para seus territórios o maior número de empresas, prática conhecida pelos empreendedores como “guerra fiscal".
A extinção da autarquia, gerou um vácuo institucional e técnico na região, desaparecendo com uma instituição, que com todas as dificuldades, realizava trabalhos de articulação e mobilização. Vinte e um anos se passaram, à margem do desenvolvimento, até que o Decreto Presidencial nº 7.471 permitiu sua retomada, e em consequência um novo vigor econômico, há tempos esquecido.
Há 7 anos, depois de sua retomada, a Sudeco tem sido buscada de maneira mais sistemática. A preocupação política com a região, como um todo, ganhou nome, por meio de uma instituição criada para começar a retirar as pedras do caminho e permitir o resgate do desenvolvimento dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e do Distrito Federal.
A Sudeco, no entanto colaborando na implementação de programas especiais para as áreas de cerrado e do pantanal mato-grossense e na integração rodoviária da região com o resto do País, tem corroborado com o crescimento qualitativo na área de conhecimento, sobre as potencialidades dos estados e de pessoal com formação para elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional.
O superintendente , Marcos Henrique Derzi Wasilewski, admite que a instituição tem operado de forma concreta na região, dispondo de financiamentos e incentivos fiscais que têm sido, segundo ele, essenciais para a implantação de novos empreendimentos.
Hoje, a realidade é bastante diferente. Como consequência permanente da atuação da Sudeco, o Centro-Oeste foi reencontrando os seus caminhos para se desenvolver, e ainda busca novas oportunidades. Um grande propulsor desse crescimento é o agronegócio que foi se desenvolvendo na região e ainda abre mais espaços para sua industrialização.
"Na atualidade, os estados possuem secretarias, sociedades de economia mista, centros de estudos e pesquisas, integrados por quadros competente, com formação adequada, e universidades que possuem pessoal representativo com formação de doutorado e mestrado, ou seja, existe uma massa crítica competente, para estudar, propor alternativas e conduzir programas de desenvolvimento", avalia Marcos.