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Sudeco terá apoio técnico do Banco do Brasil em projeto de microcrédito
Em julho deste ano começaram as tratativas sobre um projeto de microcrédito para atender municípios do Centro-Oeste. A ideia era oferecer recursos aos pequenos empreendedores da região, que não atendem aos requisitos para conseguirem financiamentos junto às instituições financeiras tradicionais. À época, ocorreu o primeiro workshop com representantes de instituições públicas e privadas para debater o assunto. O projeto evoluiu, e no fim de novembro a Sudeco assinou um protocolo de intenções com o Banco do Brasil para receber apoio técnico da instituição financeira e dar seguimento ao plano.
Ainda em julho, durante a solenidade de posse do novo diretor da Diretoria de Planejamento e Avaliação (DPA) da Sudeco, Roberto Postiglione, o superintendente da autarquia, Antônio Carlos Nantes de Oliveira, comentou a experiência do Banco do Povo de Palmas (TO), que inspirou o projeto da Superintendência.
“Fiquei impressionado com as hortas comunitárias de Palmas, mantidas por um fundo financeiro aprovado por lei pela prefeitura da capital, e essa experiência quero trazer para a Sudeco”, declarou Nantes.
Mas o escopo do projeto foi ampliado e o protocolo assinado em novembro prevê não só cooperação técnica voltada à formulação de políticas de microcrédito como inclusão, educação e cidadania financeira nos municípios do Centro-Oeste.
O protocolo também objetiva elaborar um desenho do projeto. Segundo consta no documento, tais iniciativas são de interesse mútuo, da Sudeco e do Banco do Brasil. “Permitindo a Sudeco aumentar o conhecimento sobre suas políticas e atuar na ampliação da inclusão produtiva, e ao BB, ter informações sobre um público específico”.
A servidora da Sudeco Valéria Maria Pinheiro, uma das idealizadoras do projeto, considerou a parceria um marco para a autarquia. “Fechar este acordo com o Banco do Brasil, que tem expertise em linhas de crédito e capilaridade, será de grande valia para a Superintendência”, afirmou.
A previsão é que a parte prática do projeto inicie ainda no primeiro semestre de 2018. A ideia é que, por intermédio do Banco do Brasil, a Superintendência chegue aos municípios mais necessitados sem precisar construir centros e gastar recursos públicos, aproveitando os funcionários do banco que já atuam nessas localidades.