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Recursos para projetos de Planejamento da Sudeco ultrapassarão os R$ 30 milhões em 2018
A Diretoria de Planejamento e Avaliação (DPA) da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) deu seguimento a inúmeros projetos em 2017. São iniciativas que abrangem desde o estímulo a cadeia produtiva, passando pelo fomento ao turismo, até projetos de irrigação. Em 2018, a autarquia dará continuidade a essas ações. A previsão de recursos para projetos de Planejamento ultrapassa os R$ 30 milhões.
Neste ano, a Sudeco investiu mais de R$ 25 milhões no projeto de irrigação de Luiz Alves do Araguaia (GO), um dos mais importantes da DPA, por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em fase de implementação da segunda etapa, o objetivo da ação é instalar estações de captação e de drenagem de água, a serem licitadas para agricultores irrigantes.
Recentemente, foi realizada visita técnica por engenheiros da DPA ao local, para observar a compatibilidade entre o estágio atual da obra e a proposta apresentada. Há previsão de acréscimo de R$ 4,012 milhões ao projeto, reservado na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2018, totalizando R$ 29,3 milhões.
Outro projeto com foco na irrigação, que recebeu investimento de R$ 4,5 milhões, é o de instalação de 500 conjuntos de irrigação para 0,5 hectares. Firmado entre a Sudeco e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), ele beneficiará mais de 500 produtores rurais, preferencialmente na irrigação de pastagens destinadas à produção de leite, visando ao aumento da produtividade por área.
Os kits já começaram a ser entregues. Durante o ano, a Agraer realizou a prestação de contas da segunda parcela de recursos e a terceira foi paga no início de dezembro.
O projeto Erva Mate, também fruto de um acordo firmado entre a Sudeco e a Agraer, tem por objeto o estímulo à cadeia produtiva da erva-mate e a capacitação técnica dos agricultores familiares envolvidos. Em novembro, foram liberados R$ 2,5 milhões para a iniciativa. O Plano de Trabalho da ação já foi atualizado, analisado e aprovado. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração do edital de licitação para dar início à etapa de execução.
O fomento ao turismo está entre as prioridades da Superintendência. Por isso, Sudeco e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Goiás (Sebrae-GO) se uniram no projeto Desenvolvimento do Circuito Turístico Rural, a fim de incentivar o turismo em áreas rurais de Goiás e do Distrito Federal, além do Circuito Turístico das cidades históricas.
O Projeto está na fase final. Já foi desenvolvida uma logomarca e escolhido um nome para o circuito turístico histórico, a serem apresentados em breve, ambos muito elogiados por empreendedores do setor.
Preocupada com o desenvolvimento da faixa de fronteira, a autarquia apoia, ainda, a construção de um Parque Tecnológico Internacional (PTIn) na fronteira Brasil-Paraguai, próximo a Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Para tanto, iniciou um projeto em parceria com a Universidade Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS) com o intúito de executar um estudo de viabilidade técnica e econômica para a implantação do parque.
Os recursos federais para a iniciativa são de R$ 300 mil, liberados em novembro. No início de dezembro, ocorreu uma reunião com o reitor da UEMS, Fábio Redir, na qual foram dadas as últimas orientações para readequação do plano de trabalho apresentado, o qual deverá ser aprovado até o fim deste mês.
Já o projeto Processamento de Polpas de Frutos do Cerrado e o Desenvolvimento de Sistemas Bioenergéticos Sustentáveis foi possível por meio de emenda no valor de R$ 285,4 mil, destinada à Sudeco pelo deputado federal Célio Silveira (PSDB/GO), em 2016, para apoiar o desenvolvimento sustentável no município de Luziânia (GO). Até o momento, foram pagos R$ 267,5 mil.
A verba foi repassada ao Instituto Federal Goiano (IFG), que adquiriu equipamentos para a constituição de uma fábrica-escola, tornando viável a realização de cursos de capacitação para os microempreendedores locais do ramo de sucos e polpas e a instalação de equipamentos para processar frutas em um galpão da Cooperativa de Agricultores Familiares do Município de Luziânia (Coopindaiá).
O último ponto do projeto será a construção da Horta Escola Modelo, que seguirá os moldes da produção agroecológica sustentável. A produção de hortaliças e tubérculos abastecerá refeições no restaurante do Campus do IFG e de escolas da região, de acordo com a demanda de produção. Além da Horta Escola, o Campus investiu na construção de um biodigestor que entrou em operação em outubro.
A Fábrica Escola de processamento de polpas de frutos do Cerrado, a Horta Escola Modelo e o biodigestor fazem parte de um grande projeto de extensão tecnológica. Toda matéria produzida é aproveitada, desde os restos das frutas obtidos no processamento até os restos de comida do restaurante do Instituto.
A matéria que antes não tinha utilidade hoje é transformada em biogás, fechando o ciclo de aproveitamento de biomassa, promovendo economia e renda para os envolvidos. Os repasses para essa ação começaram em agosto e encerraram no último dia 18 de dezembro.