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FCO cresce no Centro-Oeste, mas posição no DF ainda é tímida
O Estado de Goiás lidera a aplicabilidade dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro–Oeste (FCO), somente computando o primeiro semestre de 2017, já com resultado acumulado de R$ 1,3 bilhões.
O Distrito Federal ocupa a última posição no "ranking" dos financiamentos, com cerca de R$ 226 milhões aplicados – 19% do total das aplicações do FCO no Centro-Oeste. O valor corresponde a 11,7% do orçamento previsto para o ano (1,9 bilhão). Anda assim, houve incremento de 155% em relação ao mesmo período de 2016 (R$ 88 milhões), o que significa uma um avanço nas tomadas de recursos do Fundo.
Os entraves para a expansão da participação do DF nas aplicações do FCO, com vistas à sua remoção, estão sendo debatidos intensivamente pelos técnicos do Sudeco com a participação de convidados externos que podem dar sua contribuição, como ocorreu nesta segunda-feira, 21, durante um debate com o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF).
Na ocasião, foram alinhados os possíveis pontos de entrave ao crescimento das aplicações do FCO e também do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) na região. A principal das causas é identificada na baixa procura dos fundos por parte dos produtores e empreendedores locais.
A Sudeco está empenhada em encontrar soluções para as questões que considera crônicas a partir de um modelo de desenvolvimento econômico exclusivo do DF entre os entes da Federação, considerando sua característica de capital administrativa do País, sem um processo de industrialização ou mesmo sem uma agropecuária competitiva para abastecer sua população.