BRDE poderá ser agente financeiro do FCO

BRASÍLIA (DF), 11/05/2017 - O Banco de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE) poderá também atuar na Região Centro-Oeste para concessão de financiamentos e operações do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Em visita a Porto Alegre recentemente, o  superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes de Oliveira solicitou que o Banco estudasse a possibilidade.

Nesta quinta-feira, 11/05, o diretor de Planejamento do BRDE, Luiz Correa Noronha, veio a Brasília para informar ao superintendente que a instituição tem o mais decisivo interesse em atuar na região, a partir de sua unidade já instalada em Campo Grande, com expansão para o Estado de Mato Grosso do Sul e futuramente para todo o Centro-Oeste.

Para tanto, Nantes instruiu os técnicos e o setor jurídico da Sudeco a compatibilizar a proposta com as normas do Banco Central e a legislação do FCO. Ficou constatado que nada impede a iniciativa.

A viabilização dependerá unicamente da integralização das cotas de participação do Estado de Mato Grosso do Sul no BRDE. O superintendente se comprometeu a contatar o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, para que o Estado atenda a esse requisito.

A presença ampliada do BRDE no Estado de Maio Grosso do Sul, em contrapartida, se tornaria uma alavanca para impulsionar novos financiamentos com recursos do FCO, atuando como seu agente financeiro numa região que já detém o maior PIB do País.

SERVIÇO

O QUE É O BRDE?

O Banco foi fundado em 15 de junho de 1961 pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de fazer o Sul do Brasil prosperar.

Desde então, o BRDE tem sido um parceiro que apoia e acompanha o desenvolvimento de projetos para aumentar a competitividade de empreendimentos de todos os portes na região. Uma referência em financiamentos de longo prazo para investimentos, capaz de transformar projetos em realidades.

É uma Instituição financeira pública de fomento, controlada pelos três estados do Sul e que conta com autonomia financeira e administrativa. O BRDE está sujeito a acompanhamento e controle do Tribunal de Contas, bem como à fiscalização do Banco Central do Brasil.

Conta hoje com 564 colaboradores nos três Estados. Sua estrutura administrativo-organizacional é determinada por Regimento Interno estabelecido pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e fundamentada por Atos Constitutivos aprovados pelas Assembleias Legislativas dos Estados-Membros.