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Aumento de financiamentos pelos Fundos indica confiança no futuro
O último levantamento disponibilizado pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) em relação aos Fundos Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), no mês de agosto, mostra que a confiança dos empreendedores na economia vêm aumentando em 2017. Naquele mês, R$ 230 milhões do FDCO foram destinados para a implantação de uma fábrica de cimento em Formosa (GO) e mais R$ 4,5 milhões já haviam sido contratados pelo FCO por micro a grandes empresas desde de janeiro - um incremento, no valor, de 85,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em entrevista para o jornal O Popular, o presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Euclides Barbo, comentou que essa maior movimentação de recursos indica confiança. “Isso é resultado da melhoria nas regras e de mais flexibilidade nos bancos. Estimula o empresário a investir”, afirmou.
Segundo o diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos da Sudeco, Edmilson Alves, com a retomada da economia e a baixa na taxa de juros, as empresas precisam buscar novos investimentos. “Nesse cenário, elas precisam de capital de giro para fazer frente às suas despesas, por isso a necessidade de aumentarmos o giro dissociado”, explicou.
Apesar do crescimento expressivo do setor empresarial – um incremento, no valor, de 294,1 % em relação a agosto de 2016 - o diretor atribui a evolução dos Fundos, sobretudo, ao desempenho do setor rural. “Os produtores ficaram motivados a investir por conta do bom desempenho da safra de grãos e da demanda por carne no mercado internacional”.
NOVAS REGRAS
Um pacote de novas regras para os Fundos foi aprovado durante a última reunião do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), na última quarta-feira (27).
Uma delas eleva em 50% o valor limite de financiamentos para operações de custeio e capital de giro por meio do Fundo Constitucional da região (FCO). Para microempresas, por exemplo, o valor salta de R$ 90 mil para R$ 135 mil. Outra importante medida, voltada ao setor pecuário, dobra o limite de recursos para aquisição de bovinos.