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Airship do Brasil quer usar recursos do FCO em seus projetos
Representantes da empresa de dirigíveis Airship do Brasil estiveram na Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), na última sexta-feira (8), para conhecerem as condições de financiamento pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). A intenção dos empresários é utilizar recursos do Fundo para construir dirigíveis que podem ser usados em áreas como publicidade, segurança pública, defesa e transporte de cargas.
A empresa disse estar disposta a mudar sua sede para o Centro-Oeste para poder acessar os recursos do Fundo, o que geraria emprego e renda na região. Representantes da empresa se responsabilizaram por consultar o grupo para saber quanto gostariam de financiar e fazerem uma proposta posterior à Sudeco e ao Banco do Brasil, principal gestor do Fundo.
“Na área central do País as principais aplicações dos dirigíveis seriam o transporte de grãos, irrigação e pulverização de lavouras. Essas máquinas voam em alturas mais baixas e mais lentamente do que aviões, o que facilita essas atividades”, observou o diretor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, Roberto Postiglione.
Representantes do Banco do Brasil enfatizaram que em alguns estados, como o Mato Grosso, há grande produção de grãos e extrema dificuldade em realizar o escoamento destes produtos até os portos, de modo que a tecnologia apresentada seria ideal para esse tipo de transporte.
O que são dirigíveis?
A tecnologia “mais leve que o ar” é a referência para o desenvolvimento de aeronaves dirigíveis. Essas máquinas dispensam pistas para decolagens e pousos e permitem grande autonomia de tempo em ar, além de economia de combustível. Também podem flutuar mesmo sem propulsão de motor, o que concede grande segurança em voo.