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Sudam participa de Audiência Pública sobre as missões das superintendências regionais
A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) realizou na manhã desta terça-feira, 4, uma audiência pública que debateu os papéis históricos desempenhados pelas Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco) e a necessidade de ajustes no funcionamento dessas autarquias.
Publicado em
05/07/2023 12h41
A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) realizou na manhã desta terça-feira, 4, uma audiência pública que debateu os papéis históricos desempenhados pelas Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco) e a necessidade de ajustes no funcionamento dessas autarquias. A solicitação da audiência partiu do senador Beto Faro (PT-PA), que presidiu a reunião.
Participaram ainda, o superintendente da Sudam, Paulo Rocha, a secretária nacional de políticas de desenvolvimento regional e territorial (MIDR), Adriana Melo Alves, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da Comissão do Desenvolvimento Regional, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, o diretor de Planejamento do Banco do Nordeste (BNB), José Aldemir Freire; a professora emérita da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Tânia Bacelar, especialista em desenvolvimento regional; e o pesquisador Francisco Costa, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará.
Segundo o superintendente da Sudam, Paulo Rocha, é fundamental resgatar o protagonismo das superintendências no que diz respeito aos seus principais papéis de desenvolvimento. “Eu quero transferir toda a minha experiência daqui do Congresso Nacional para trazer de volta tudo aquilo que um dia a Sudam fez pela região Amazônica, para isso, é tão importante um debate como esse. Precisamos resgatar o papel do órgão e reconhecer os excelentes servidores que fazem a Sudam acontecer”, enfatizou o superintendente.
Para a professora Tânia Bacelar, as superintendências são seres vivos fruto dos ambientes onde nasceram e onde atuam. Segundo Tânia, o debate de políticas regionais deve ser feito em múltiplas escalas, pois é focada na questão das desigualdades regionais. “As superintendências estão fragilizadas perdendo suas funções, agora é um momento de recuperação das políticas regionais de reposicionamento do Brasil no mundo. Estamos repletos de desafios e não podemos repetir os mesmos erros do passado, temos que olhar para frente e trazer de volta o nosso protagonismo”, concluiu.
O senador Beto Faro lembra que as superintendências de desenvolvimento foram criadas na década de 1960 para tentar reduzir as desigualdades sociais e econômicas. “Queremos, a partir dessas discussões, unir forças para que as instituições possam continuar contribuindo para a redução das desigualdades regionais, promovendo a geração de emprego e renda para as populações mais carentes nas áreas urbanas e rurais e, principalmente, dando oportunidade aos pequenos empresários e produtores. Precisamos repensar, inclusive, o fato do Fundo Amazônia (FA), não ser administrado pela Sudam”, afirmou o parlamentar.