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Sudam é convidada para a 1ª Bienal das Amazônias
Como se faz arte na Amazônia? Essa reflexão é uma das propostas da 1ª Edição da Bienal das Amazônias, evento de arte que terá abertura no dia 3 de agosto e se estenderá até novembro deste ano.
Publicado em
26/07/2023 00h00
Atualizado em
04/08/2023 12h03
Como se faz arte na Amazônia? Essa reflexão é uma das propostas da 1ª Edição da Bienal das Amazônias, evento de arte que terá abertura no dia 3 de agosto e se estenderá até novembro deste ano. A solenidade de abertura vai acontecer no local do evento, espaço de quatro andares onde funcionou a Yamada do Comércio, na rua Senador Manoel Barata, 400. A diretora Executiva da Bienal, Lívia Condurú, esteve na Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), na manhã desta quarta-feira, 26, para convidar pessoalmente o titular da instituição, Paulo Rocha. Lívia foi acompanhada da jornalista Rita Soares, que faz a assessoria de comunicação da Bienal das Amazônias, evento que reunirá 121 artistas/coletivos de oito países da Pan-Amazônia, além da Guiana Francesa. Do Brasil, estarão presentes representantes dos nove Estados da Amazônia Legal.
Em sua primeira edição, a Bienal das Amazônias tem como tema “Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos”. O local, antiga Yamada, tem 7,6 mil metros quadrados, no centro comercial da capital paraense. Esses espaços, outrora ocupados com roupas, alimentos e eletrodomésticos, agora serão cenário da arte produzida por artistas, entre convidados ou selecionados pelo corpo curatorial Sapukai, por meio de edital.
Durante três meses, o público terá uma amostra do que se faz de arte na Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, para além de outros estados brasileiros), unidades de um todo, da Pan-Amazônia.
“É urgente que se enxergue as Amazônias para além do seu bioma. Não há floresta que se mantenha em pé, quando toda a sociedade que existe nela não é ouvida, não é ‘convidada’ a participar de maneira ativa do debate”, convida Condurú. Paulo Rocha confirmou presença na abertura da Bienal.