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Sudam dialoga com centrais sindicais e setor produtivo primário
O superintendente da Sudam, Paulo Rocha, e diretores da autarquia receberam nesta quinta-feira, 6 de julho, representantes das centrais sindicais, de sindicatos rurais, federações de trabalhadores da agricultura familiar (Fetragri e Fetraf), do Movimento dos Sem-Terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), colônias de pescadores e demais entidades representativas do setor produtivo primário da economia, para um diálogo sobre a inclusão desses pequenos produtores rurais, extrativistas e pescadores na política de desenvolvimento da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Publicado em
07/07/2023 12h06
Atualizado em
07/07/2023 12h12
O superintendente da Sudam, Paulo Rocha, e diretores da autarquia receberam nesta quinta-feira, 6 de julho, representantes das centrais sindicais, de sindicatos rurais, federações de trabalhadores da agricultura familiar (Fetragri e Fetraf), do Movimento dos Sem-Terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), colônias de pescadores e demais entidades representativas do setor produtivo primário da economia, para um diálogo sobre a inclusão desses pequenos produtores rurais, extrativistas e pescadores na política de desenvolvimento da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Foi um momento de ouvir cada setor, falar sobre a força do poder de mobilização popular e união desses movimentos, aproveitando o momento de esperança de dias melhores para o setor produtivo. Mas também foi um encontro para situar esses setores da dedicação da Sudam em incluir os “pequenos” na política de desenvolvimento do governo federal. Nesse sentido, a Sudam informou que está dialogando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para trazer a estrutura do Banco para ser integrada à Sudam.
A ideia é incluir ao trabalho desenvolvido pela Sudam uma central de projetos e de políticas a serem atendidas pela estrutura do BNDES, visando o desenvolvimento humano da região amazônica, tornando possível o atendimento de pequenos arranjos produtivos. A expectativa é de que essa nova estrutura possa entrar em funcionamento em 2024. “O objetivo é que o projeto entre por aqui, para que possamos opinar sobre ele e atender, a fundo perdido, esse pequeno produtor”, explica Paulo Roberto Ferreira, diretor de Planejamento e Articulação das Políticas (DPLAN) da Sudam.
O superintendente Paulo Rocha falou da importância do evento. “Este é um momento histórico. Essa reunião abre a Sudam para os movimentos sociais, para os trabalhadores, muitos companheiros que iniciaram uma luta em favor do nosso povo. Hoje estamos inaugurando um novo tempo na Sudam”, saúda o superintendente Paulo Rocha. “Não podemos mais admitir a Amazônia intacta. Temos 30 milhões de brasileiros aqui na região e que precisam viver com dignidade e felicidade”, completou.
Representantes do movimento sindical reivindicaram participação mais efetiva no Conselho Deliberativo da Sudam, Condel. Paulo Rocha respondeu que vai implementar uma espécie de “Conselhão” paralelo ao Condel oficial da Sudam, para agregar opiniões das universidades, jovens, comunidade LGBTQIA+, mulheres, negros e demais minorias que estão à margem dos fóruns decisórios de orçamentos públicos.
A reunião com as centrais sindicais e movimentos sociais recebeu uma série de propostas e reivindicações, desde a implementação de uma agenda para falar especificamente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a ser realizada em Belém em novembro de 2025, até o apoio e reforço às atividades da universidade da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho, que oferece graduação, pós-graduação e cursos livres em temas relacionados a economia e trabalho.