Notícias
Reunião na Sudam: desenvolvimento sustentável a partir do pequeno produtor
A nova Sudam tem buscado uma concepção de desenvolvimento diferente do modelo anterior, que privilegiava grandes projetos. Desde junho de 2023, a autarquia abriu as portas aos pequenos agricultores, cooperativas, instituições de pesquisa e ensino, centrais sindicais, sindicatos rurais, federações de trabalhadores da agricultura familiar (Fetagri e Fetraf), Movimento dos Sem-Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), colônias de pescadores e demais entidades representativas do setor produtivo primário da economia.
Publicado em
29/01/2024 17h01
A nova Sudam tem buscado uma concepção de desenvolvimento diferente do modelo anterior, que privilegiava grandes projetos. Desde junho de 2023, a autarquia abriu as portas aos pequenos agricultores, cooperativas, instituições de pesquisa e ensino, centrais sindicais, sindicatos rurais, federações de trabalhadores da agricultura familiar (Fetagri e Fetraf), Movimento dos Sem-Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), colônias de pescadores e demais entidades representativas do setor produtivo primário da economia. Essa busca por inclusão teve mais um movimento na manhã desta sexta-feira, 19, com a realização de reunião entre a Sudam e representantes dos movimentos que agregam pequenos produtores rurais e urbanos.
Foi um momento de unir forças e experiências bem-sucedidas no sentido do desenvolvimento sustentável da Amazônia. A partir desse debate, está se formando um grupo a ser capacitado tecnicamente para acessar recursos de programas de financiamentos de instituições financeiras federais voltados ao fomento do desenvolvimento. Com a implementação de cursos e treinamentos a serem ofertados pela Sudam, será possível atender uma antiga reivindicação desses movimentos populares que representam o setor primário da economia e que estiveram à margem da valorização e do incentivo às suas produções.
A ideia é construir um plano de desenvolvimento para a Amazônia, porém a partir da concepção de quem produz e vive na Amazônia, mas foi excluído ao longo do tempo. “A exclusão no desenvolvimento existe por dois motivos principais, concepção equivocada – pensada num desenvolvimento de cima pra baixo, a partir dos grandes – e ausência de governo”, avalia o superintendente Paulo Rocha. “E não vamos cometer esse erro da ausência e omissão. Por isso chamamos todos os setores para dialogar, levando em conta a diversidade que existe da Amazônia”.
Além de Paulo Rocha, a mesa de trabalho da reunião contou com a participação do presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras, seção Pará, (OCB/PA), Ernandes Raiol; do secretário municipal de Economia de Belém (Secon), Apolônio Brasileiro; da superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosanna Vallinoto; do diretor de Promoção e Desenvolvimento Sustentável (DPROS), Aharon Alcolumbre, e de representantes da Faepa, Fetagri, MST e MAB.