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Desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade permeiam debate final do GovernAmacro
O GovernAmacro, evento realizado ao longo desta semana que teve como proposta uma nova forma de estimular o desenvolvimento regional e gerar impactos positivos em gestões municipais, foi encerrado nesta sexta-feira (16) com um talk show para debater sobre o tema "Amacro e o desenvolvimento regional". O evento foi direcionado aos gestores dos 32 municípios que integram a Amacro - projeto que abrange a região do sul do Amazonas, leste do Acre e noroeste de Rondônia.
Com a participação do titular da Suframa, Algacir Polsin, da superintendente da Sudam, Louise Caroline Low, e do superintendente do Sebrae-RO, Daniel Pereira, o debate tratou sobre as potencialidades locais e os reflexos positivos que se esperam a partir da implementação da Amacro na região.
Inicialmente, cada participante teve a oportunidade de apresentar suas instituições e as atividades que vêm sendo realizadas dentro de suas atribuições, momento no qual foi demonstrado como o trabalho integrado dos atores envolvidos pode resultar em oportunidades para a sociedade local e para o País, com avanços em indicadores importantes, como o desenvolvimento social e acréscimo na geração de renda.
Ao iniciar a discussão sobre os eixos estratégicos da Amacro e o que se espera do projeto, a titular da Sudam reforçou que a construção do projeto foi alicerçada na análise das questões socioeconômicas da região e como as potencialidades locais podem contribuir para o desenvolvimento da área que envolve o Amazonas, Acre e Rondônia. A superintendente do órgão reforçou, ainda, que "a Amacro é um projeto de desenvolvimento sustentável, com foco em infraestrutura, turismo, pesquisa e desenvolvimento, capacitação. Ou seja, ações multissetoriais", disse Löw.
O superintendente da Suframa destacou que o tamanho continental da região amazônica demanda que os atores regionais atuem de forma integrada para que haja convergência de esforços em prol da sociedade. Nesse sentido é que vem sendo trabalhado o projeto Amacro, segundo Polsin. "Queremos levar emprego e renda, condições de desenvolvimento sustentável para a população, pois quanto mais pudermos oferecer essas condições, menos a sociedade terá necessidade de avançar sobre a floresta, e assim vamos contribuir com o meio ambiente", pontuou.
O representante do Sebrae-RO comentou sobre as ações que a entidade realiza e que podem colaborar com o sucesso da Amacro. A interlocução com atores importantes é uma dessas iniciativas, conforme falou o superintendente da instituição, Daniel Pereira. Segundo ele, há muitos benefícios esperados a partir do projeto, com destaque ao turismo. E, para ampliar os avanços nesta área, uma maior atenção à melhoria de questões logísticas – como incremento da malha aérea da região, bem como outras ações – podem ser estudadas, ficando o Sebrae-RO à disposição para articular sobre o tema com representantes públicos e privados.
Durante as considerações finais, os participantes lembraram, dentre outros pontos, dos desafios da região e comentaram, também, sobre como a Zona Franca de Manaus (ZFM) foi um projeto tão acertado que, além de atingir os objetivos inicialmente propostos, contribuiu com a preservação da floresta amazônica, efeito secundário que não estava como um dos objetivos prioritários da ZFM, mas que torna o modelo de desenvolvimento regional tão relevante para o País e para o mundo.
Fonte: Suframa