Notícias
Cultura como forma de desenvolvimento socioeconômico
Qual o lugar da cultura como forma de desenvolvimento econômijco? Esse foi o debate na reunião ocorrida nesta quinta-feira, 10, no Espaço Cultural da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em Belém, com a participação do superintendente Paulo Rocha, da chefe do Ministério da Cultura (MinC), no Pará, Telma Saraiva, da presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Inês Silveira, e do deputado federal Airton Faleiro, cujo mandato promoveu o evento. A reunião aconteceu de forma híbrida, presencial e online, tendo a participação de fazedores de cultura de todo o Pará.
Publicado em
10/08/2023 17h53
“A definição da Sudam como local para a realização da reunião, foi uma forma de valorizar e prestigiar a instituição, agora coordenada pelo senador Paulo Rocha, e que vai abrigar o Ministério da Cultura”, justifica o deputado Faleiro.
O debate girou em torno da importância da economia cultural como fundamental e estratégica para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, e em especial, tendo em vista a COP 30, a ser realizada em Belém, em novembro de 2025.
“A cultura é uma socioeconomia que movimenta a economia e é muito compatível com o meio ambiente”, falou o superintendente da Sudam, Paulo Rocha, que é autor da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 08 de julho de 2022), que liberou recursos na ordem de R$ 3,862 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para fazedores de cultura, como forma de compensação às perdas do setor cultural no período pandêmico.
O deputado Airton Faleiro prepara três sessões solenes no ramo da cultura: uma no dia 25 de agosto, em homenagem às manifestações culturais do estado do Pará, em especial ao Carimbó, que completa 10 anos como patrimônio imaterial cultural do Brasil no dia 26/8; outra no dia 4 de setembro, sobre o Dia da Amazônia, colocando a cultura como aspecto relevante para a socioeconomia amazônica, incluindo a gastronomia (cultura alimentar), e uma audiência pública na Comissão de Cultura, no dia 23 de outubro sobre os 50 anos de colonização da Transamazônica, BR 163, e as perspectivas para os próximos 50 anos: “ 50 mais 50 da Transamazônica e BR 163”.
“A ideia é levar para a sessão do dia 25 de agosto representações do estado do Pará, das várias linguagens artísticas culturais e também levar mestres e mestras da cultura, para ter uma boa representação da cultura do nosso Estado”, explicou Telma Saraiva, a chefe do MinC, no Pará.