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Com a presença do ministro Alexandre Padilha, da SRI, Conselhão realiza debate sobre periferias na UNAS, em Heliópolis (SP)
Foto: Cindy Tavares / Comunicação UNAS
Brasília (DF), 13/05/2024 - O Grupo de Trabalho (GT) do Conselhão que coordena o debate sobre periferias realizou reunião na última sexta-feira (10), com uma roda de conversas e atividades dentro da maior favela de São Paulo, em Heliópolis, na zona sul da cidade.
O encontro teve como objetivo debater a realidade social dos territórios periféricos das diversas regiões do país, e propor medidas concretas de transformação social, tendo a periferia como potência.
O grupo dividiu os debates em três eixos fundamentais para o aprofundamento da discussão, são eles: Culturas Periféricas, que visa pensar estratégias de promoção e fomento da produção culturas das periferias; Trabalho e Renda, que quer incentivar e valoriza o empreendedorismo, o acesso ao crédito e a inclusão e transformação digital nas periferias; Planos Comunitários e Populares, que pretende trabalhar com políticas de fomento à elaboração de Planos Comunitários.
O ministro Alexandre Padilha (SRI) exaltou a diversidade dos debatedores presentes no evento, como empresários, ativistas, trabalhadores, conselheiros, representantes da UNAS e sociedade civil como um todo.
“Para mim, é uma alegria trazer o Conselhão para dentro da Heliópolis. A gente está aqui, com o grupo de trabalho de periferias, que tenta levar as políticas do governo do presidente Lula para a periferia”, explicou.
“Estamos ouvindo aqui a questão do Acredita, que é esse novo programa de microcrédito, empréstimos sendo feitos pelos bancos públicos, pelo Sebrae, para quem tem um micro, pequeno, médio empreendimento, para quem está no Bolsa Família e quer montar um negócio agora. Estamos falando do pé de meia, esse recurso que o governo federal coloca na conta do jovem, do ensino médio, que vive na periferia”, comemorou.A conselheira Cristina Assunção, que é professora de história e atriz, falou sobre sua atuação à frente do Slam da Guilhermina. Slam são espaços conhecidos por promover batalha de poesias. O Slam da Guilhermina funciona na zona Leste de São Paulo (SP).
Segundo ela, o maior desafio é dar visibilidade para as ações da periferia para além de onde ocorre a produção.
“Como somos produtores sem recursos, nós sempre nos reunimos em redes, em grupos, e isso nos levou à criação de fóruns. Estamos num momento de retomada do movimento cultural das periferias, mas ele, na verdade, nunca deixou de existir. E o que nós pretendemos é levar essa experiência nossa para o Brasil, a nível nacional”, disse.