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Ministro Alexandre Padilha participa da "Bate-bola da Flim" e destaca o papel do futebol na formação de uma identidade brasileira
Foto: Prefeitura de Maricá
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, participou na sexta-feira (8) do evento "Bate-bola da Flim", parte da programação da Feira Literária Internacional de Maricá (Flim). O encontro promoveu reflexões sobre o papel do futebol na formação da identidade cultural e territorial brasileira. A mesa foi mediada pelo presidente do Maricá FC, Arlen Pereira, e também contou com a participação do deputado federal e prefeito eleito Washington Quaquá, que destacou a importância do futebol na integração social e na valorização cultural da cidade.
O ministro afirmou: “Acho que o futebol tem um poder mágico e formador na cultura brasileira. Ele carrega elementos que o tornam concreto na vida das pessoas, não por repetição ou tecnicismo, mas pela essência imponderável do esporte. Torcer para um time e disputar uma partida de futebol não são apenas ações, mas expressões de um sentimento coletivo, uma manifestação que vai além da técnica.”
O ministro ainda refletiu sobre a alegria e as frustrações que o futebol traz aos brasileiros, dizendo que o esporte é uma celebração coletiva que “nos torna fraternos” e cria “memórias afetivas que unem gerações”.
A participação do ministro na feira também incluiu uma conversa sobre os desafios atuais do futebol brasileiro, especialmente com relação ao modelo mercantilista que, segundo ele, tem se distanciado das raízes populares do esporte. “O futebol é uma expressão genuína do povo brasileiro, e precisamos preservar isso. Ele não deve ser aprisionado por conglomerados mercantis, pois é um patrimônio do povo”, afirmou o ministro.
O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, também falou sobre o poder transformador do futebol. “Acredito que o futebol tem um poder mágico e formador na cultura brasileira. Ele é uma força única, não apenas pelo seu aspecto técnico, mas também pelo que carrega de imponderável, da emoção e da dinâmica que só ele oferece. Torcer para um clube, disputar uma partida, é algo que vai muito além da técnica; é arte, é dança, é um reflexo da nossa cultura”, comentou.
A sambista Tereza Cristina, que também participou do evento, fez uma análise sobre as conexões entre futebol e samba, duas manifestações culturais fundamentais para o Brasil. “O futebol e o samba são duas manifestações culturais profundamente enraizadas no Brasil. O futebol nos une, é uma leitura que todos compreendem”, afirmou a cantora.
Ela ainda destacou a importância do espaço para as mulheres tanto no futebol quanto no samba, ressaltando o avanço significativo das mulheres em ambos os campos. “Hoje, as mulheres estão não apenas na roda de samba, mas dominando instrumentos, compondo, dirigindo gravações e ocupando papéis essenciais na música”, concluiu Tereza.
Maricá, cidade que sediou o evento, foi destacada pelo ministro como exemplo de como o futebol e a cultura local se entrelaçam. Ele ainda afirmou que a cidade reflete o poder do futebol em construir uma identidade coletiva, onde os valores compartilhados criam uma sociedade mais unida.