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Grupo do Conselhão contribuirá com construção da Política Nacional de Transição Energética
Grupo do Conselhão contribuirá com construção da Política Nacional de Transição Energética
Foi instalado no dia 13 de julho de 2023, o Grupo de Trabalho de Transição Energética do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), também chamado de “Conselhão”.
Composto por empresários, pesquisadores e especialistas, o GT de Transição Energética do Conselhão pretende reunir sugestões que contribuam com a construção de uma Política Nacional de Transição Energética, que leve em consideração o fato de que o Brasil é um dos países mais avançados do mundo no assunto.
De acordo com dados trazidos pelos conselheiros, o Brasil é o país que conta com a matriz energética mais limpa e renovável do mundo. Para se ter uma ideia, a energia brasileira é composta por 46,2% de energia renovável, enquanto a União Europeia, que ocupa o segundo lugar nesse ranking, é composta por 15,3% de energia renovável.
Por sua matriz com biocombustíveis e energia elétrica renovável, o Brasil é considerado destaque nesse processo. Segundo o ministro-chefe da SRI, Alexandre Padilha, a transição energética será prioridade no governo Lula e a ideia é dar protagonismo ao país nessa agenda.
“O presidente Lula deixou claro que, para ele, esse é um dos temas centrais de mobilização do governo, no diálogo com a sociedade, com o Congresso, com atores internacionais nos próximos seis meses de 2023”, disse.
Para o secretário do Conselhão, Paulo Pereira, a instalação do primeiro Grupo de Trabalho representa o total compromisso do governo federal com a questão climática, não só do país, como de todo o mundo.
“Instalamos, hoje, o primeiro GT do Conselhão, cumprindo uma das tarefas que o presidente Lula e o ajudar o Brasil a construir suas pautas estratégicas para o futuro”, disse.
O secretário de transição energética do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, e atual coordenador da elaboração de uma Política Nacional de Transição Energética, destacou a importância de, ao final dos trabalhos, usar ao máximo o que está sendo produzido no espaço do GT.
“Estamos aqui, logicamente, para contribuir, mas também para colher os frutos desse trabalho. Nesse momento, que estamos em construção da Política Nacional de Transição Energética, nós precisamos ter essa visão política de transição. Essa política precisa estar bem estruturada, bem anunciada, de forma transparente e democrática”, concluiu.
A secretária adjunta do Conselhão, Raimunda Monteiro, finalizou a reunião reforçando que o GT é uma oportunidade de uma contextualização bastante ampla e até profunda em alguns aspectos.
“Ficou bastante claro aqui que o PL do mercado de carbono possa ser uma tarefa imediata para ser tratada nas próximas semanas, inclusive trazendo outros atores para o debate, como população indígena, por exemplo, para que possa fazer contribuições para esse debate”, concluiu.