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Jogos Olímpicos 2016
Governo e estado de Goiás iniciam preparação para o evento de revezamento da tocha olímpica
Foto: Roberto Castro/ME
Organizar o revezamento da tocha exige um amplo trabalho de logística e a integração de órgãos federais, estaduais e municipais . Assim, nesta sexta-feira (14) o governo federal realizou a segunda reunião interministerial na cidade de Goiânia para preparar o evento de revezamento da tocha olímpica. A primeira reunião foi no dia 7 de agosto, em Aracaju (SE). Goiás será o primeiro estado a receber a tocha olímpica depois da capital federal.
A agenda teve o apoio do governo do estado de Goiás e contou com a participação dos prefeitos das 12 cidades que irão receber a tocha olímpica.
O ministro do Esporte, George Hilton, e o subchefe de assuntos federativos da Presidência da República, Olavo Noleto, representaram o governo federal, acompanhados de gestores e técnicos que atuam em diversas áreas.
O governador do estado, Marconi Perillo, o vice-governador, José Helio de Souza; o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, entre outros, também marcaram presença.
O ministro do esporte lembrou que existe uma preocupação do governo federal de que não apenas o Rio de Janeiro tenha um legado material, com as obras de infraestrutura urbana, mobilidade e turismo que estão sendo construídas para os jogos.
“O governo federal tem trabalhado muito com os governos estaduais e municipais para que haja um legado em todo o país. E essa parceria aqui em Goiás tem dado certo” disse.
O governador Marconi Perillo avaliou que a passagem da tocha olímpica por Goiás será uma oportunidade de mostrar o estado para o mundo.
“Nós vamos pegar tudo o que temos de mais bonito em todas essas cidades e vamos levar às ruas para recepcionar a tocha olímpica” disse o governador.
Investimentos para nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016
Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.
Além dos investimentos em infraestrutura, que resultaram na construção ou reforma de pistas de atletismo e centros de treinamento em várias estados, os esportes olímpicos e paraolímpicos receberam, para este ciclo dos Jogos Rio 2016, um enorme suporte por parte do governo federal.
Investimentos em Goiás
Na luta olímpica, por exemplo, os tapetes oficiais usados no Centro de Lutas da UFG ( Universidade Federal de Goiás) são resultado de um convênio entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), celebrado em 2012, que permitiu um investimento de R$ 2,8 milhões na compra de 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 ossos de luta (espécie de boneco apenas com braços e pernas, para treinos no chão) para centros de treinamento em 17 estados brasileiros. O objetivo do convênio é prover infraestrutura para formação e treinamento de atletas da luta olímpica no Brasil, principalmente para novas gerações do esporte.
Em Goiás, os tapetes foram entregues pela CBLA à Federação Goiana de Wrestling, que estruturou Centro de Lutas em parceria com a UFG. No local, são desenvolvidos dois projetos: iniciação e alto rendimento. Treinam dez atletas federados e outros 20 no projeto de iniciação.
O Ministério apoia atletas da luta olímpica por meio do Bolsa-Atleta. Em todo o país, 151 atletas são contemplados. Desse total, duas são de Goiás: Kamila Barbosa Vito da Silva (categoria Nacional) e Laís Nunes de Oliveira (categoria Internacional). Com a Bolsa Pódio – destinada a atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 – o Ministério do Esporte patrocina três atletas da luta: Joice Souza da Silva (conquistou ouro inédito para o País no Pan-Americano de Toronto, na luta livre); Aline Ferreira (conquistou bronze da categoria até 75kg no Pan de Toronto); e Davi Albino (bronze na categoria 98kg no Pan, na luta greco-romana).
O Centro de Referência em Desenvolvimento do Halterofilismo Paralímpico foi inaugurado em abril deste ano, resultado de um convênio entre a UFG e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
De acordo com o diretor da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG, Ari Lazzarotti, foram investidos R$ 180 mil em equipamentos no local, que é formado por uma sala de 200 m² com 39 equipamentos. No Centro, treinam 20 atletas paraolímpicos. O local também é utilizado para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência e para populações especiais, como idosos e pessoas com câncer. Na visita ao local, o ministro George Hilton conheceu a atleta paraolímpica do halterofilismo Josilene Alves, que fez uma demonstração de seu esporte. “Quero agradecer por todo esse apoio que estamos tendo”, disse Josilene. “Torço para que outras cidades também tenham essa oportunidade e que, em 2016, tenhamos muitos atletas defendendo o nosso Brasil”, prosseguiu.
Esses investimentos só foram possíveis a partir de um convênio celebrado em 2013 entre o Ministério e o CPB, no valor de R$ 38,2 milhões, para a preparação de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo paraolímpico de 2016. Os recursos permitiram a realização de viagens no Brasil e no exterior, contratação de equipes técnicas multidisciplinares e aquisição de uniformes e equipamentos.
Em todo o país, o Ministério também apoia 36 atletas do halterofilismo por meio do programa Bolsa Atleta. Um deles de Goiânia: Victor de Oliveira (categoria Nacional). Com a Bolsa Pódio, são contemplados três atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Rio 2016: Márcia Cristina de Menezes, Evânio Rodrigues da Silva e Josilene Ferreira.
Com informações do Ministério do Esporte