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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Banco do Brasil adere à Campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica
O Banco do Brasil aderiu à campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O lançamento do projeto na instituição aconteceu nesta segunda-feira (28) e contou com a presença da Ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, que destacou o apoio do Governo Federal à pauta.
De acordo com Flávia Arruda a violência contra a mulher não deve ser enfrentada apenas pelos órgãos de segurança pública. “Hoje essa campanha é abraçada pelo Governo Federal, através do Banco do Brasil que chega a toda comunidade e em municípios de todos os tamanhos. Vamos criar uma rede de conscientização e apoio às mulheres”, reforçou.
Durante o discurso, a ministra destacou ainda ações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, representado pela ministra Damares Alves, e a sanção presidencial da lei que inclui a prevenção à violência contra a mulher no currículo escolar.
“É importante termos mulheres à frente de presidências e associações, antes nunca ocupadas por mulheres, isso demonstra não só a luta, mas também a conscientização e a determinação de cada uma, pois sabemos como é difícil chegarmos na equidade, essa sensibilidade toda a sociedade deveria ter coragem de tratar”, disse a ministra.
Entre os participantes, a solenidade contou com a diretoria do Banco do Brasil, a presidente da AMB, Renata Gil, a conselheira do CNJ, a desembargadora Tânia Reckziegel, o Ministro da Justiça, Anderson Torres, e o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.
Campanha
Uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Campanha Sinal Vermelho foi lançada no ano passado. A ideia inicial é que a mulher consiga pedir ajuda em farmácias ou drogarias com um “X” vermelho na palma da mão, desenhado com batom ou qualquer outro material.
Atualmente as vítimas já podem contar com o apoio de mais de 10 mil farmácias em todo o país, cujos atendentes, ao verem o sinal, imediatamente acionam as autoridades policiais. A escolha desse tipo de estabelecimento se deu porque permanece aberto mesmo em eventual caso rigoroso de confinamento e fechamento do comércio.