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Segov/PR participa de evento da América Latina e Caribe sobre os ODS
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) sediou, entre 18 e 20 de abril, a 2ª Reunião do Fórum dos Países da América Latina e do Caribe sobre o Desenvolvimento Sustentável. Representantes de governos, instituições internacionais, setor privado, academia e da sociedade civil estiveram reunidos para revisar os avanços e desafios da implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável na região.
O encontro, organizado pela Cepal e pelo governo do México, foi realizado na sede do organismo regional da ONU em Santiago, Chile, e serviu para os países aprofundarem a discussão sobre os desafios para a implementação da Agenda 2030 na América Latina e no Caribe.
Durante o Fórum, a Cepal apresentou o Segundo Relatório Anual sobre o Progresso e os Desafios Regionais da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que aponta os avanços da região na implementação da Agenda e a importância de uma coordenação mundial e arranjos regionais para a implementação.
O relatório apresenta, dentre outras ações, o desafio regional de produzir indicadores, cuja produção apresenta heterogeneidade entre os países e destaca a criação e funcionamento no Brasil da “Comissão Nacional para os ODS” (CNODS), instância colegiada de natureza consultiva e paritária, cuja finalidade é internalizar, difundir e dar transparência às ações relativas aos ODS no País.
O secretário Henrique Villa, titular da Secretaria Nacional de Articulação Nacional (Snas) e secretário executivo da CNODS representando o Presidente da Comissão, o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, participou da mesa de debates “Continuidade da Implementação da Agenda 2030 e Novos Desafios”, que contou com a participação de Miguel Ruiz Cabañas, da Secretaria de Relações Exteriores do México, e Alicia Bárcena, Secretária Executiva da Cepal.
O titular da Snas/Segov esteve acompanhado por um conjunto expressivo de representantes de instituições que fazem parte da Comissão, em especial pela Abema, CNI, Instituto Ethos, Visão Mundial representando a sociedade civil e por IBGE, MRE e MDS pelo lado governamental.
Em sua participação, Henrique Villa reiterou a “oportunidade que o Brasil tem com a adoção da Agenda 2030 e que a internalização da mesma é um esforço de Estado, e não apenas dos governos”. Destacou ainda a importância de ampliação da governança da Agenda, por meio da “reprodução do modelo de governança nacional para todo território nacional, alcançando estados, municípios, consórcios municipais”, bem como a importância da disseminação da Agenda, no espírito de que “todo cidadão deve ser protagonista da Agenda 2030 no Brasil - para isso, precisa conhecer a mesma e se reconhecer como tal”.
O secretário destacou por fim, a importância da formação de alianças e parcerias “não só internacionais, mas também dentro dos países, ao encontro do que estabelece o ODS 17”.
O evento contou com a presença de delegações de 28 países da América Latina e Caribe, cerca de 40 ONGs, mais de 300 membros do setor produtivo, da academia e da sociedade civil, reunindo nos três dias mais de 650 autoridades e especialistas de ambos os continentes envolvidos na execução da Agenda 2030.