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02.09.2015 - Seminário debate participação social e educação popular no fortalecimento da democracia
Foto: Naiara Pontes /SG
O lema do governo federal, Pátria Educadora, foi o tema do Seminário Participação Social e Educação Popular, organizado pela Secretaria-Geral (SG), na terça e quarta-feira (1 e 2 de setembro). O objetivo foi aprofundar o debate sobre as diretrizes que buscam concretizar o lema geral do governo. O encontro teve a participação de 40 representantes de sete ministérios, movimentos sociais, acadêmicos e pesquisadores do processo de educação popular comparticipação social.
Um grupo de trabalho foi instituído para que governo e sociedade civil proponham iniciativas que ampliem a participação social no processo educacional brasileiro. Renato Simões, secretário Participação Social da SG, sugere que a incorporação da participação social à Educação amplia a consciência cidadã. “O esforço de associar a construção de uma política de educação popular a uma política pública de participação social é um elemento central. Nós queremos formar um processo participativo de articulação do governo com a sociedade para retomar princípios do Marco de Referência da Educação Popular”.
O secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Paul Singer, afirmou que o grande desafio é consolidar as escolas como espaços democráticos e citou o educador Paulo Freire ao defender que “ninguém ensina nada a ninguém. Aprende-se junto”. Para Singer, que também é educador, “é preciso revolucionar a organização das escolas e fazer deste ambiente um espaço de democracia”.
Educação Popular
A educação popular é uma concepção e uma metodologia pedagógica que articula os diferentes saberes e práticas, as dimensões da cultura e dos direitos humanos, o compromisso com o diálogo e com o protagonismo das classes populares nas transformações sociais. Sobre esta prática debatida no seminário de Participação Social e Educação Popular na Pátria Educadora, Silvana Tomás, representante da Rede de Educação Cidadã (Recid) de Rondônia explica que “este é um processo emancipatório, de mobilização social e política que traz liberdade e direito de escolha ao povo”.
Nesta quarta-feira (02/09) também foram debatidos os desafios da educação associada ao desenvolvimento territorial e da democracia participativa. Novas discussões sobre os temas estão programadas para outubro, no Encontro Nacional da Rede de Educação Cidadã (Recid) e, em janeiro 2016, no Fórum Social Temático de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
O Marco de Referência da Educação Popular foi elaborado de forma participativa. Lançado em junho de 2014, é um ponto de partida para orientar a prática da educação popular e desenvolver processos educativos para fortalecer a participação, a cidadania e a conquista de direitos.
Marília Marques – Ascom/SG
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