Notícias
Objetivo é alcançar um processo de organização tributária o mais simplificado possível
Governo quer fazer pacto fiscal com estados e municípios
Brasília, 26 de outubro de 2015
- “Vamos reunir prefeitos e governadores para um pacto fiscal da nação, através de um processo de organização tributária que seja crível e a mais simplificada possível”, afirmou nesta segunda-feira (26) o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo (SG), após a reunião de coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff.
O objetivo é que este pacto, somado às medidas anunciadas pela área econômica do governo, contribua para que a economia possa convergir para as metas anunciadas, com taxa de juros mais baixa e inflação na meta, afirmou o ministro, acrescentando que, para este fim, é fundamental um Orçamento equilibrado.
Leia mais
>>>
SG quer criar mesa de negociação permanente com movimentos de moradia
>>>
Berzoini anuncia reinstalação de comitê para melhorar diálogo com estados e municípios
>>>
Secretaria de Governo debate políticas públicas para povos extrativistas da Amazônia
Berzoini também destacou o impacto do cenário econômico internacional no desenvolvimento produtivo brasileiro. “Analisando o que está acontecendo em relação à flutuação de preços de commodities, expectativa de crescimento dos países, redução do comércio internacional, e menor crescimento da China, evidentemente não podemos considerar a situação que o Brasil vive como isolada”.
Para alcançar metas econômicas é fundamental um Orçamento equilibrado, afirmou o ministro Ricardo Berzoini. Foto: Naiara Pontes/SG
A credibilidade necessária frente aos demais países do globo, a implementação das medidas econômicas anunciadas e o equilíbrio orçamentário, para Berzoini, “serão obtidos com muita tranquilidade, por meio da continuidade do diálogo”.
Bolsa Família
O governo, garantiu o ministro, é contra a proposta do relator do orçamento, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de cortar gastos do Bolsa Família para ajudar o governo a cumprir a meta do ajuste fiscal. "Há condições de fechar o Orçamento sem recorrer a esta iniciativa. O Bolsa Família é consolidado e reconhecido mundialmente, portanto não é uma das melhores alternativas reduzir os gastos com este programa”, afirmou o ministro, sobre o programa que atualmente beneficia 14 milhões de famílias brasileiras.
Ascom/SG