Notícias
05.03.2015 - Rossetto destaca importância da CUT para construção da democracia
Foto: Roberto Parizotti
“O Brasil é um país melhor para a classe trabalhadora e isso é resultado da luta pelo povo em defesa da democracia, da República e pelos direitos”, afirmou o ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) ao participar da abertura política do 12º CONCUT, nesta quarta-feira, 4. De acordo com o ministro, a CUT é "uma das grandes construtoras da nova nação que estamos vivendo. De um período de resistência política a um período de conquistas. O Brasil é hoje um país diferente e melhor. E é resultado da luta do seu povo".
Rossetto disse ainda que essa luta foi responsável por forjar a consciência política capaz de defender conquistas e compreender claramente a qualidade da disputa política enfrentada no final do ano passado. O ministro representou a presidenta Dilma Rousseff no evento, que reuniu, em Brasília, organizações internacionais e nacionais de trabalhadores, lideranças de movimentos sociais e parlamentares.
“Queremos mais democracia direta e participativa”, disse Rosseto, ao destacar a importância da CUT para a consolidação da democracia brasileira. O ministro reafirmou o compromisso do governo na defesa da democracia e da reforma política e aproveitou para fazer um convite à central sindical e aos movimentos sociais presentes a se unirem ao esforço do governo federal em torno da participação social. “São dezenas de conferências nacionais que acontecem este ano”, disse, reafirmando que são “espaços que darão sequência ao diálogo do projeto de mais mudanças no país", concluiu.
O ministro Manoel Dias, também presente no evento, afirmou que a democracia precisa ser mantida e conservada, porque quem mais precisa dela são os trabalhadores. “É com a democracia que o trabalhador luta por seus direitos, propõe e reivindica. O melhor local para empreender a luta é a rua e só na democracia é possível usá-la como campo de batalha”, afirmou Dias.
Vagner Freitas, presidente da CUT, garantiu que a posição da central sindical é a defesa “intransigente da classe trabalhadora”. “Sabemos que hoje isso significa também impedir o retrocesso. A rua é o lugar da CUT”, disse Freitas.
O encontro acaba nesta quinta-feira, 5, e é parte do calendário do 12º Congresso Nacional da Central (CONCUT), previsto para acontecer entre os dias 13 e 16 de outubro, em São Paulo. Os congressos da central ocorrem a cada três anos e, além de eleger a direção nacional, também definem os eixos de luta e atualizam o projeto político da CUT.