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Povos estão em Brasília para I Conferência Nacional de Política Indigenista que acontece até esta quinta (17)
Secretaria de Governo recebe reivindicações de lideranças indígenas
Brasília - Indígenas do Mato Grosso do Sul foram recebidos pela Secretaria de Governo para tratar de melhorias na saúde das populações locais. Representado por cinco etnias, o grupo se reuniu nesta quarta-feira (16) com o assessor da Secretaria Nacional de Articulação Social (SNAS), Gustavo Moura.
As demandas coletivas foram recebidas e serão encaminhadas ainda esta semana ao Ministério da Saúde, segundo Moura.
Estavam representados índios das etnias Terena, Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva, Atikum e Kadiwéu.
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Povos indígenas representam cinco etnias do Mato Grosso do Sul. Foto: Naiara Pontes/SG
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Na última terça-feira (15), a presidenta Dilma Rousseff anunciou que assinará o decreto que institui o Conselho Nacional de Política Indigenista. A declaração foi feita durante abertura oficial da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista que acontece até esta quinta (17), em Brasília.
Segundo a presidenta, o conselho vai fortalecer os canais de interlocução entre o governo e os indígenas, a fim de facilitar a execução de políticas públicas que atendem ao interesse dessa população.
Entre os temas tratados, Dilma Rousseff lembrou que, em seu primeiro mandato, o governo superou a ausência de médicos em áreas menos ricas e populosas do país. Para tal, o governo federal realizou o que a presidenta considera que seja talvez a maior ação de saúde pública do País, o programa Mais Médicos .
“Com isso, nós passamos a ter mais de 18 mil médicos, o que representa um aumento de quase 63 milhões de brasileiros que não tinham atenção básica de saúde. Inclusive, aqui, com destaque aos departamentos de saúde indígena”, recordou.
Além de abordar temas relacionados à Saúde, a presidenta Dilma Rousseff também falou sobre a homologação de terras indígenas, o fortalecimento da Funai e das políticas de educação para as populações indígenas. Ainda declarou posição do governo contrária à
PEC 215
. "Nós somos contra a PEC 215. Ela tira poderes do executivo e, para nós, a demarcação de terras indígenas deve continuar sendo prerrogativa do poder executivo", afirmou.
Marília Marques - Ascom/SG