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Ampliação da participação da sociedade nas decisões é uma das metas conjuntas para 2016
Plenária faz balanço das conquistas e desafios da agroecologia no país
Brasília - Governo federal e sociedade civil realizaram nesta quinta-feira (10) a Plenária da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo). No encontro, o último a ser realizado este ano, foi feito um balanço das ações desenvolvidas pela comissão e pensada uma proposta de cronograma de atividades para 2016.
Wagner Caetano, secretário Nacional de Relações Político-Sociais, falou sobre a nova configuração da Secretaria de Governo e afirmou que haverá continuidade de metas e iniciativas estratégicas para a agroecologia e a produção orgânica no Brasil.
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Os participantes da plenária, representantes de ministérios e diversas representações da sociedade, estarão reunidos durante todo o dia e debatem, entre outras pautas, a inclusão do tema agroecológico no Plano Plurianual (PPA 2016-2019), assim como a elaboração e monitoramento do II Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
Na última plenária do ano foi feito um balanço das ações desenvolvidas pela comissão em 2015
Fomento
O primeiro Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), lançado em 2013 pela presidente Dilma Rousseff, foi construído para orientar políticas de desenvolvimento rural sustentável.
O plano é o principal instrumento de execução da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) e busca articular e implementar programas e ações indutoras da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica.
O investimento inicial foi de R$ 8,8 bilhões, divididos em três anos. Desse total, a maior parte esteve destinada para disponibilização do crédito agrícola por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Plano Agrícola e Pecuário.
Agroecologia
A proposta agroecológica defende técnicas e formas de cultivo com uma abordagem ecológica dos recursos naturais. O processo permite a recuperação da fertilidade dos solos sem o uso de fertilizantes minerais, assim como o cultivo sem o uso de agrotóxicos.
A agroecologia também permite
propostas de desenvolvimento participativo, desde as formas de produção até a circulação alternativa de seus produtos, estabelecendo relações entre produção e consumo capazes de ser economicamente viáveis.
Marília Marques - Ascom/SG