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24.08.2015 - Secretaria-Geral debate organização do Seminário da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica
A agricultura agroecológica e a produção orgânica representam um olhar para o futuro do país, considerando uma alimentação saudável, a conservação dos bens naturais e das paisagens rurais, e promovendo a distribuição de renda e cidadania para trabalhadores e trabalhadoras do campo.
Estes e outros aspectos da produção de alimentos estarão em pauta no Seminário da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) que será realizado de 16 a 18 de setembro, no Palácio do Planalto, em Brasília. Temas como a redução do uso de agrotóxicos, sociobiodiversidade, insumos e linhas de crédito serão debatidos no seminário, bem como propostas para o II Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), a ser executado de 2016 a 2019.
A programação do Seminário foi debatida nesta sexta-feira (21/08) no Palácio do Planalto, em reunião que contou com a presença do secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Laudemir Müller, com o assessor da Secretaria Nacional de Articulação Social, Rogério Neuwald, e representantes de movimentos sociais e redes que fazem parte da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), e representantes de órgãos do governo federal.
A agroecologia é uma frente importante para impulsionar nosso projeto de país e sociedade, afirma Müller. “Para nós a agroecologia não é só sobre agricultura familiar, que queremos fortalecer, mas é um projeto para o rural, para a produção de alimentos para este país”, afirmou o secretário-executivo da Secretaria-Geral, acrescentando que há dois componentes importantes nesse projeto: “a questão do acesso, ou seja, fazer chegar as políticas, e o protagonismo, para movimentar as entidades que estão na base, no município."
Para o seminário da Cnapo a expectativa de Denis Monteiro, secretário executivo da ANA, é que “seja uma oportunidade para o segundo Planapo incorporar uma série de questões, como ter um novo eixo voltado à promoção da sóciodiversidade que atenda mais às demandas das populações extrativistas, que incorpore a agricultura urbana e periurbana, a garantia dos direitos territoriais das populações tradicionais, e medidas para garantir a segurança hídrica e o manejo e uso dos solos”.
Já Verônica Santana, secretária-executiva do Movimento da Mulher Trabalhadora do Nordeste, e agricultora assentada do estado de Sergipe, espera que o seminário da Cnapo permita uma discussão para uma ampliação das políticas públicas de gênero no segundo Planapo. “Tem um protagonismo das mulheres na política de agroecologia que a gente não quer deixar passar, porque a agroecologia existe nos territórios a partir do trabalho das mulheres. Um dos principais desafios é a questão do crédito e fomento, para que as mulheres possam acessar os créditos”, afirma Verônica, acrescentando que o segundo Planapo responda mais aos desafios da conjuntura atual e das demandas da sociedade.
Bruno De Vizia - Ascom/SG
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