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17.08.2015 - Eu nunca mudei de lado, diz Dilma a movimentos sociais
Foto: Naiara Pontes/SG
A voz dos movimentos sociais ecoou no Salão Nobre do Palácio do Planalto nesta quinta-feira (13/08), em Brasília. De estudantes a sindicalistas, de agricultoras a petroleiros, de trabalhadores rurais a catadores, de pescadoras artesanais a trabalhadoras sem teto, do hip hop aos extrativistas, mais de 1.500 representantes de cinquenta movimentos participaram do evento “Diálogo com Movimentos Sociais” com a presidenta Dilma Rousseff, em um ato em que entoaram cantos em defesa da democracia, dos direitos sociais conquistados, e da busca por mais direitos.
“O governo fará o possível, e quando o possível acabar, fará o impossível para garantir direitos e novas oportunidades. Hoje estou em condições de realizar aquilo que sempre sonhei, que é melhorar a vida do país, afirmar a nossa soberania, para garantir que este país seja não só a sétima economia do mundo, mas a sétima nação do mundo”, disse Dilma.
A presidenta também reforçou compromissos assumidos com os movimentos sociais, como a manutenção do regime de partilha do Pré-Sal e a política de conteúdo local para compras da Petrobras, mudanças para aprimorar o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, cuja terceira fase será lançada no próximo dia 10 de setembro, e a retomada do crescimento econômico. “Vamos tomar todas as medidas para que este país volte a crescer o mais rápido possível. Vamos fazer o possível e impossível não só para não haver retrocessos, mas para avançar. Não estou aqui para resolver todos estes problemas este ano, estou aqui para entregar este país muito melhor no dia 31 de dezembro de 2018.”
Para Dilma, entregar um país melhor significa “distribuir mais renda, ampliar a participação do povo, garantir mais direitos e programas sociais, mesmo que a gente saiba que a partir daí as pessoas sempre vão querer mais. Faz parte reivindicar, faz parte divergir, mas eu sei de que lado eu estou. Na minha vida eu mudei muito, mas eu nunca mudei de lado”, concluiu a presidenta.
Defesa da democracia
O evento foi marcado pela defesa dos direitos sociais conquistados. A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, afirmou que a história do movimento estudantil brasileiro é o que o legitima a apoiar a democracia do país e o mandato da presidenta Dilma. Para ela, as conquistas dos últimos doze anos fizeram com “os jovens de hoje vivessem uma vida muito melhor do que a que seus pais tiveram”.
Além de representantes e lideranças dos movimentos, participaram do diálogo os ministros Miguel Rossetto (Secretaria Geral), Ricardo Berzoini (Comunicações), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), Edinho Silva (Comunicação Social), Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial), Gilberto Kassab (Cidades), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres), Manoel Dias (Trabalho) e Pepe Vargas (Direitos Humanos), além de deputados, senadores, e representantes do Legislativo.
O encontro com a presidenta foi solicitado pelos movimentos e articulado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O ministro Miguel Rossetto ressaltou a importância deste evento: “faz parte das nossas melhores tradições governarmos em diálogo permanente com o povo brasileiro. [Este foi] um dia em que os movimentos sociais, que representam uma parcela muito importante da sociedade brasileira, vêm ao Planalto reafirmar seu compromisso com a democracia, com a legalidade constitucional, apresentam suas pautas, e reafirmam um ambiente de diálogo positivo para que possamos continuar trabalhando para mudar para melhor o nosso país”.
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