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11.08.2015 - Margaridas marcham em Brasília por mais democracia, igualdade e autonomia
Publicado em
11/08/2015 19h04
Foto: Naiara/SG
Começa nesta terça-feira (11/08) em Brasília a 5ª edição da Marcha das Margaridas, mobilização nacional que evidencia as questões das mulheres do campo, da cidade, das águas e das florestas, e do combate à violência de gênero. Este ano cerca de 70 mil margaridas marcham na capital do país pelo desenvolvimento sustentável com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade.
A abertura oficial do evento acontece às 19h, e na quarta-feira (12/08), as margaridas marcham do Estádio Mané Garrinha pela Esplanada dos Ministérios. Nesta edição, a Marcha das Margaridas reforça a defesa da democracia com inclusão e igualdade, mais autonomia para as trabalhadoras do campo, reconhecimento e ampliação do papel das mulheres na produção agroecológica e sustentável, e maior enfrentamento da violência contra a mulher.
Segundo o ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), a Marcha das Margaridas representa a força e energia das mulheres do campo brasileiro, e faz parte da agenda social, política e democrática do país. “Quando reconhecemos o papel essencial das trabalhadoras do campo, cidades, floresta e águas, na construção de uma democracia mais inclusiva e igualitária, e pintamos de lilás o país, o Brasil fica mais bonito”, frisou Rossetto.
“As margaridas estarão nas ruas fazendo a defesa de um país mais justo, e a Marcha das Margaridas traz a voz das mulheres defendendo a democracia, com mais participação das mulheres. Entre as nossas propostas, o maior desafio hoje é o enfrentamento da violência contra as mulheres”, afirma Alessandra Lunas, coordenadora da Marcha das Margaridas e secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Alessandra também reconhece avanços, a partir da primeira Marcha, realizada no ano 2000: “uma das principais conquistas é o programa de documentação da trabalhadora rural, comemoramos hoje mais de 2 milhões de documentos feitos, é uma realidade e trouxe cidadania para a vida de muitas mulheres, inclusive abrindo portas para elas acessarem outras políticas”, lembrou a coordenadora nacional da Marcha.