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26.04.2015 - Rossetto entrega escrituras a beneficiários do MCMV no Rio Grande do Sul
Foto: Naiara Pontes/SG
Neste domingo (26/04), 222 famílias do Loteamento Cootrahab, em São Leopoldo (RS), assinaram as escrituras do Minha Casa Minha Vida (MCMV), programa do governo federal que subsidia imóveis para famílias, com o objetivo de zerar o déficit habitacional em faixas de renda mais baixas. O ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) participou da cerimônia, conheceu o loteamento e algumas casas das famílias.
Na cerimônia de assinatura, o ministro Rossetto destacou a qualidade do programa de habitação do governo federal, que subsidia ate 95% do valor total do imóvel. ‘’Hoje temos casa digna para mais de um milhão de gaúchos. São famílias que saem da insegurança e do aluguel e vão para uma casa com qualidade’’, destacou Rossetto. ‘’Isso é possível porque temos uma política pública orientada para assegurar o direito à moradia’’.
A gerente nacional de habitação da Caixa, Eleonora Mascia, destaca o programa de habitação como uma política de Estado consolidada. ‘’A Caixa se reestruturou para o Minha Casa Minha Vida. Há uma maior valorização da luta dos movimentos nacionais de moradia e nos orgulhamos do trabalho que temos feito para a execução do plano nacional de habitação ‘’.
Minha Casa Minha Vida
Atualmente o MCMV tem três faixas: a primeira atende famílias com rendimento mensal até R$1,6mil; a faixa 2, à famílias com renda de R$ 1,6 mil a R$ 3, 275 mil; e a terceira de R$ 3,275 mil a R$ 5 mil. Cada imóvel tem em média 53 m² e custo total de R$ 64 mil.
Ao todo, o governo federal já entregou mais de dois milhões de moradias no país e mais de 187 mil imóveis no Rio Grande do Sul. As 222 famílias leopoldenses já moram no loteamento desde dezembro de 2014 e, a partir de hoje, após a assinatura da escritura, serão proprietárias legais de cada imóvel.
Mudança de vida
A família de Madalena Fiuza, 55 anos, é uma das beneficiárias do programa do governo federal. Mãe de três filhos, sendo um portador de deficiência mental, Dona Madalena morou os últimos 16 anos em uma área de risco. Para ela, artesã e culinarista, a conquista da casa própria trouxe tranquilidade às noites da família. ‘’Antes eu morava na beira do arroio. Já perdi muita coisa com enchente e me preocupava se a casa ia cair. Agora, esta casa nova é tudo que eu tenho, é uma alegria”, confessa.
Para quitar a casa nova, Dona Madalena vai pagar R$ 25 reais por mês, menos de 5% da renda familiar, composta pela venda de artesanatos que aprendeu a fazer por meio de curso gratuito de formação técnica, também ofertado pelo governo federal.