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01.04.2015 - Governo federal assegura valorização do salário mínimo até 2019
Foto: Naiara Pontes/SG
Durante ato do dia 1º de maio, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por outras centrais sindicais, em comemoração ao Dia do Trabalhador, o ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), representando a presidenta Dilma Rousseff, reafirmou o compromisso do governo com a valorização do salário mínimo até 2019. ‘’Se alguns querem menos democracia e menos direitos, nós queremos mais democracia e mais direitos’’, ressaltou Rossetto para mais de 50 mil participantes do ato no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
“Nos últimos anos, o aumento real do salário mínimo foi de 74%”, lembrou o ministro, ao afirmar que no primeiro governo da presidenta Dilma, o aumento foi de 14,8% acima da inflação. “Com isso, a presidenta cumpre compromisso de campanha e melhora a renda de mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados do país”.
Rossetto disse ainda que entre um governo e a sociedade não deve haver violência, mas sim diálogo. Por isso, na última quinta-feira (30/04), a presidenta Dilma Rousseff criou o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e de Previdência Social, que em seis meses vai apresentar um relatório com “uma agenda positiva de futuro sobre as relações de trabalho”, apontou o ministro.
Sobre essas relações, Rossetto disse que o governo está acompanhando a tramitação do Projeto de Lei 4330. “Se é verdade que é importante regulamentar os 12 milhões de trabalhadores terceirizados, também é verdade que não podemos estender esta relação para todo o mundo do trabalho”, explicou. Para o ministro, “Isso significa quebrar relações de trabalho, romper com contratos coletivos; significa desorganizar os trabalhadores e consequentes perdas de salários e direitos trabalhistas. O Brasil precisa caminhar para frente e não para trás”, concluiu Miguel Rossetto.
Ainda durante o Ato em defesa dos direitos sociais, da democracia e da Petrobras; Vagner Freitas, presidente da CUT, destacou que ‘’Este é um Ato por uma unidade de esquerda para defender os trabalhadores’’ e finalizou marcando a posição defendida pela central sindical. ‘’O Ato é contra o PL 4330’’.