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22.10.2014 - Redes Ecoforte chega ao Centro-Oeste
Divulgação/MDA
O ministro em exercício da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG-PR), Diogo de Sant’Anna, participa nesta quinta-feira (23/10) da assinatura do convênio do Redes Ecoforte com a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), às 14h30, no assentamento Roseli Nunes, em Mirassol D’Oeste (MT). O contrato, no valor de R$ 1,25 milhão, vai estruturar 10 unidades de referência relacionadas à produção orgânica, extrativista e de base agroecológica.
O convênio vai beneficiar cerca de mil pessoas entre indígenas, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Os objetivos são instrumentalizar e fortalecer a rede de intercâmbio em agroecologia, estimular a organização produtiva e social das mulheres no âmbito da rede e incentivar a construção de um Plano Estadual de Agroecologia para o Mato Grosso, dialogando com a Política Nacional de Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção (PNAPO).
A Fase é uma organização não governamental, que atua junto aos movimentos sociais e urbanos em ações educativas que tem por objetivo contribuir com a construção de alternativas para o desenvolvimento, fundadas na justiça social, na preservação do meio ambiente e na ampliação da cidadania. O convênio com o Redes Ecoforte vai atender 25 municípios: Cuiabá, Cáceres, Pontes e Lacerda, Mirassol D’Oeste, Araputanga, Porto Espiridião, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Jangada, Chapada dos Guimarães, Várzea Grande, Lucas do Rio Verde, Cláudia, Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra, Pedra Preta, Cotriguaçu, Poxoréu, Barão do Melgaço, Terra Nova do Norte, Alta Floresta, Comodoro, Porto Alegre do Norte e Juína.
O Ecoforte integra o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Brasil Agroecológico) e apoia projetos voltados à intensificação das práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica. O total de recursos financeiros não reembolsáveis previsto para apoio a projetos selecionados no primeiro edital é de R$ 25 milhões. Os recursos são não reembolsáveis e a meta é investir R$ 175 milhões em cinco anos.
Foram selecionados 18 projetos nacionais e três em cada região, num total de 33 propostas que visam a promoção da agroecologia, do extrativismo e da produção orgânica. Os recursos a serem investidos são oriundos da Fundação Banco do Brasil, do Fundo Amazônia e do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).