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14.03.2014 - Ministro Gilberto Carvalho recebe líderes das igrejas evangélicas históricas e destaca importância de seu trabalho social
O ministro destacou a importância do trabalho que essas instituições desenvolvem há décadas em favor dos menos favorecidos. O encontro contou com representantes das direções nacionais da Igreja Metodista do Brasil, Igreja Presbiteriana Independente, Convenção Batista Nacional, Igreja Evangélica Luterana do Brasil, Igreja Presbiteriana do Brasil, Exército da Salvação, Igreja Presbiteriana Unida, Associação de Missões Transculturais do Brasil e da Associação Nacional de Juristas Evangélicos.
Carvalho ressaltou que a conversa tinha como objetivo fundamental fortalecer “a cooperação para cuidar do povo que mais precisa”, preservada a autonomia de cada instituição. Ele lembrou que o governo não pode ter o monopólio da ação cidadã. “Estamos tratando da incapacidade do estado de cuidar de tudo. Há convergência de ideais e projetos entre o trabalho que vocês realizam e aquele que nós desenvolvemos aqui”, disse aos líderes religiosos.
Representantes da Secretaria-Geral esclareceram aos presentes os principais pontos do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), em tramitação no Congresso Federal com apoio do Executivo, já que a maioria das instituições religiosas representadas realizam seus trabalhos comunitários por meio de organizações sem fins lucrativos. De acordo com o ministro, se as OSCs parassem de trabalhar, o Brasil também pararia. “Queremos estimular diálogos e parcerias. Queremos que as igrejas, sem se partidarizar, possam ser uma voz mais ouvidas, e que assim sejam estimuladas a ampliar sua ação em benefício do nosso povo”, afirmou Carvalho.
Os líderes religiosos demonstraram preocupação com o Plano Nacional de Educação (PNE). Eles querem que o plano seja voltado para valores e não para ideologias. Também pediram a intermediação da Secretaria-Geral junto à Funai, para que seja possível a essas entidades religiosas dar continuidade a seu trabalho missionário. O ministro defendeu a participação das igrejas nas conferências nacionais, desde as etapas municipais, para torná-las ainda mais representativas.
“O governo não deve ditar o rumo da sociedade, não pode ser ditador para a sociedade, querer impor temas em debate”, alertou Carvalho. “Mas temos que criar mecanismos que facilitem e ampliem o debate”. Ele elogiou o trabalho das igrejas evangélicas históricas no atendimento a vítimas da dependência química e se comprometeu a intermediar as reuniões entre os líderes evangélicos e o Ministério da Educação e a Funai.