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20.09.2013 - Secretaria-Geral discute “Cenários transformadores da sociedade civil organizada no Brasil”
A iniciativa é do Grupo Diálogo, Direitos e Democracia (Articulação D3), composto pela Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Fórum da Amazônia Oriental (Faor), Fundação Avina, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), Fundação Kellogg, Instituto C&A; e Rede de Fundos Independentes, juntamente com a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Instituto Reos Partners, responsável pela metodologia.
O projeto Cenários transformadores da sociedade civil organizada no Brasil visa construir um conjunto de cenários relevantes, desafiadores, plausíveis e claros sobre o futuro da sociedade civil organizada no Brasil. Espera-se que o relatório final possa oferecer, a partir da narrativa dos participantes, respostas a perguntas como: Nos próximos 10 anos, como evoluirá a relação entre o Estado e a sociedade civil organizada no Brasil? Qual será o impacto das novas formas de organização, das novas gerações e das novas tecnologias? Como evoluirá a arquitetura de financiamento das organizações da sociedade civil? Os relacionamentos na sociedade civil serão de fragmentação, coesão ou integração?
A equipe responsável pela criação dos cenários foi composta por 35 líderes, representando organizações da sociedade civil, redes, movimentos sociais, mídias, empresas, institutos, fundações e do governo federal, que deram início à criação de histórias compartilhadas sobre possíveis futuros da sociedade civil organizada no Brasil. Segundo a assessora especial Laís de Figueirêdo Lopes, “o exercício é muito interessante e o desafio da composição da lista é parte essencial para que o resultado do processo possa representar a pluralidade de vozes, levando em consideração a diversidade regional, de gênero, raça e de tipos institucionais, considerando a complexidade e os diversos matizes que envolvem este tema. Ao final, reunimos atores que expressam diferentes pontos de vista sobre a sociedade civil organizada no Brasil e enriquecerão muito o debate.”
A Secretaria-Geral da Presidência da República também foi representada por Pedro Pontual, Diretor do Departamento de Participação Social da Secretaria Nacional de Articulação Social. Entre os integrantes do governo federal, destaca-se ainda a presença de Paul Singer (Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego) e Fernanda Alves dos Anjos (Diretora do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça).
Pelas organizações da sociedade civil fazem parte, entre outros, Vera Masagão, Diretora-Executiva da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), André Degenszajn, Secretário-Geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), Weibe Tabeba, representante da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste Minas Gerais (APOINME) e da Associação das Comunidades dos Índios Tapeba (ACITA), Alexandro Cardoso, integrante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e Maria de Jesus Ferreira Bringelo, coordenadora Geral da Associação do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (AMIQCB).
O Instituto Reos Partners, responsável pela metodologia do projeto, liderou processos de cenários em diversos locais do mundo. Na África do Sul, abordou o futuro político do país com foco na relação entre a sociedade civil e o Estado. Recentemente, a partir de uma convocação da Organização dos Estados Americanos (OEA), facilitou o processo de cenários sobre a questão das drogas nas Américas, cujos resultados vêm sendo amplamente divulgados na mídia internacional.
O projeto integra a agenda do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, no que tange à agenda de conhecimento sobre as organizações da sociedade civil, sua relação com o Estado e sua relevância na criação, implementação e acompanhamento de políticas públicas.