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11.09.2013 - Secretaria-Geral apresenta estudo sobre situação socioeconômica de catadores
“A Situação Socioeconômica dos Catadores de Materiais Recicláveis na Paraíba” foi tema da pesquisa apresentada durante o IV Congresso Estadual do Meio Ambiente, em João Pessoa, pelo assessor Danniel Gobbi, da Secretaria Nacional de Articulação Social. Os dados integram o estudo realizado em parceria pela Secretaria-Geral da Presidência da República, Instituto de Pesquisa (Ipea) e Secretaria Nacional de Economia Solidária/ Ministério do Trabalho e Emprego.
A pesquisa, baseada nos dados do Censo Demográfico de 2010, revela que cerca de 30% dos catadores do Brasil, ou seja, 116 mil pessoas, estão na Região Nordeste. Na Paraíba, uma em cada cem pessoas sobrevive direta ou indiretamente da renda produzida pelos catadores de materiais recicláveis, informou Danniel Gobbi. É na Paraíba que os catadores têm a menor renda, de R$ 391, enquanto a média nacional é de R$ 571.
O assessor reiterou que os catadores e suas famílias são público-alvo das políticas públicas de inclusão social e geração de renda, como o Programa Brasil Sem Miséria. No Nordeste os dados do estudo da Secretaria-Geral e Ipea mostram que a média de idade entre as pessoas que declararam exercer a coleta está entre 30 e 49 anos e que, majoritariamente, os catadores residem em áreas urbanas – percentual que chega a 93,3% em todo o país.
Serão divulgadas nos próximos dias as publicações para as demais regiões e uma pesquisa nacional, contendo análise dos indicadores sociais e econômicos como renda, educação e acesso a serviços públicos dos catadores de materiais recicláveis. As pesquisas irão subsidiar as etapas estaduais e nacional da 4ª Conferência de Meio Ambiente, que tem como tema a gestão de resíduos sólidos.