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19.08.2013 - Parceria da FAO com Fundação Banco do Brasil vai exportar tecnologias sociais brasileiras
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República participou da articulação e recepcionou nesta quinta-feira (15/08), no Palácio do Planalto o evento de assinatura de uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Fundação Banco do Brasil, visando replicar, no Brasil e no exterior, soluções sociais adotadas com êxito no território nacional.
José Gaziano da Silva, diretor-geral da FAO, afirmou que “hoje o Brasil não é só conhecido pelo futebol. As inovações alcançadas, principalmente na agricultura familiar, tornaram-se referência do combate à fome em todo mundo”. Segundo ele, o principal objetivo da parceria é a busca, pela Fundação BB, de tecnologias sociais que possam solucionar problemas identificados pela FAO no Brasil e em outros países.
A Fundação BB vai mediar a capacitação técnica e intercâmbio de informação, enquanto a FAO fará o investimento para a reaplicação das tecnologias nas comunidades identificadas. O presidente da Fundação BB, Jorge Streit, destacou, no evento, a importância do Brasil sair de suas fronteiras e ajudar outros países a combaterem a fome. “Precisamos compartilhar o nosso Banco de Tecnologias Sociais com outros países. O foco continua no Brasil, mas podemos ajudar milhares de pessoas fora das nossas fronteiras com soluções simples, baratas e de fácil reaplicação”, disse Streit.
Desde 2001, a Fundação BB identifica, certifica e premia ações inovadoras e reaplicáveis que promovam o envolvimento da comunidade e a transformação social. Essas tecnologias são reunidas num Banco de Tecnologias Sociais (BTS), que tem um importante papel na disseminação e multiplicação dessas práticas, que estão mudando a realidade de muitas comunidades em todo o Brasil. Um exemplo dessas soluções é a Cisterna de Placas. Certificadas como tecnologia social pela Fundação BB em 2003, as cisternas estão ajudando a diminuir a sede da população do Semiárido e se tornaram política pública reaplicada pelo governo federal e parceiros.
Tecnologias traduzidas
Outro acordo firmado pela Fundação BB, em 2012, com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), prevê a tradução das tecnologias que compõem o BTS para o inglês, francês e o espanhol. A iniciativa vai facilitar o acesso de entidades estrangeiras às tecnologias já certificadas pela Fundação. As traduções estão em andamento – algumas delas já podem ser conferidas nos três idiomas – e a previsão é que as 504 experiências que compõem o banco estejam traduzidas até dezembro próximo.
(Com informações da Fundação Banco do Brasil)