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27.11.2012 - Conselhos de Desenvolvimento do RS promovem debate sobre os Objetivos do Milênio
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram debatidos durante o XV Encontro Anual de Avaliação e Planejamento dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Coredes), que reuniu na cidade de Santo Ângelo, na última sexta-feira (23/11), os 28 Coredes do estado. A Secretaria-Geral da Presidência da República foi representada pelo assessor de projetos especiais, Laurêncio Körbes.
O painel sobre os Objetivos do Milênio teve como tema: “A municipalização dos ODM e sua importância para o planejamento e a gestão do desenvolvimento sustentável e a integração de políticas públicas nacionais, estaduais e municipais”. A condução dos debates sobre os ODM contou com a participação da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado, representada pelo Diretor de Participação Popular e Cidadã, Davi Luiz Schmidt. Ele apresentou a experiência do governo gaúcho, que incluiu os Objetivos do Milênio no Programa Plurianual, e falou sobre a participação cidadã na estratégia ODM.
Segundo ele, “a participação popular é um meio de aprimorar a cidadania, a construção coletiva e a acumulação do capital social, e encontra nos Objetivos do Milênio um importante instrumento de acompanhamento das políticas públicas e de controle social”.
Segundo Laurêncio Körbes, a partir deste encontro há uma expectativa de que o movimento pelos Objetivos do Milênio passe a atuar em sintonia com a rede dos Coredes no fortalecimento dos Núcleos Regionais e Municipais de ODM já existentes no estado e na realização de novas parcerias. Neste sentido foram pré-agendados Seminários de Municipalização dos ODM, para 2013, nas cidades de Passo Fundo, Erechim, Santo Ângelo, Santa Rosa e Ijuí.
Os Coredes atuam há 20 anos e vêm se consolidando como instâncias de consulta popular e de atuação e participação da sociedade civil na gestão pública. Dentre os principais objetivos destacam-se: a promoção do desenvolvimento regional harmônico e sustentável, a integração dos recursos e das ações do governo estadual na região, a distribuição equitativa da riqueza produzida no estado, a preservação e recuperação do meio ambiente e o estímulo à permanência das pessoas nas regiões de sua origem, para minimizar problemas sociais das grandes concentrações urbanas.