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06.11.2012 - Durante Juvensur, jovens discutiram formas de promover a participação e integração política, econômica e social do Mercosul
A cerimônia de abertura do encontro foi marcada pelo reconhecimento do protagonismo juvenil como estratégico para o estreitamento dos laços dos países que compõem o Mercosul. A solenidade contou com a presença do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, da secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, da presidenta do Conselho Nacional de Juventude (Brasil), Ângela Guimarães, do alto representante do Mercosul, Ivan Ramalho, e do representante permanente do Brasil junto ao Mercosul, o embaixador Ruy Pereira.
Para o ministro Gilberto Carvalho, o Mercosul deixa de ser uma organização apenas econômica, para discutir uma integração politica e social, com governos de raízes populares e que desenvolvem politicas para a população. “Se agirmos com solidariedade latino-americana, teremos um bloco com desenvolvimento sustentável, que respeita a vida e o meio ambiente. A participação social é uma conquista da sociedade e uma condição essencial para construirmos a cidadania”, disse o ministro.
Para ele, o Juvensur dá, para a geração atual, a oportunidade de debater a integração da América Latina em um tempo muito propício, que é o da democracia. “Precisamos da ousadia, da capacidade de renovação que os jovens têm para construirmos essa integração. É extraordinário perceber que o Mercosul tem futuro e vai se desenvolver cada vez mais por causa de vocês. A juventude nos assegura que o Mercosul não vai ter fim, que ele vai avançar”, declarou Gilberto Carvalho.
Já a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, lembrou durante o encontro a importância estratégica do Juvensur na agenda política juvenil. “As atividades que serão realizadas durante o Ano da Juventude no Mercosul serão extremamente importantes para consolidar o papel politico do Bloco e as políticas públicas de juventude”, afirma Severine Macedo.
Ela ainda destacou que os trabalhos dos países para a população juvenil, entre outros aspectos, devem promover os direitos do jovem à capacidade de inclusão, cidadania e da reversão da situação deste segmento, que hoje tem os piores indicadores de trabalho decente. “Defendemos que todos os jovens do Mercosul sejam reconhecidos como sujeitos de direitos. Devemos proporcionar que a nossa juventude seja cada vez mais parte desse processo de transformação, não só como beneficiária, mas promotora do desenvolvimento sustentável” defendeu a secretária.
Ao todo, representações juvenis de 10 países (Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil, Venezuela, Bolívia, Chile, Equador e Peru) discutiram em plenárias e grupos de trabalho sobre Juventude Rural, Trabalho Decente e Integração e Participação Social. Entre as autoridades, também estiveram presentes ao encontro Jorge Miguel Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional; Helgio Trindade, reitor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); Miguel Scagliola, do Instituto Nacional de Juventude do Uruguai; Luiz Ibarra, da Organização Ibero-Americana de Juventude; Fabiano Rempefer, do Ministério do Trabalho e Emprego; e Ana Carolina Silva, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.