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28.06.2012 - Durante Cúpula Social do Mercosul, ministro Gilberto Carvalho defende participação popular
O ministro declarou que é um motivo de animação o fato de "o Mercosul ter completado 20 anos de existência no ano passado”, o que é "uma grande conquista para os povos latino-americanos, bem como da Unasul." Segundo Gilberto Carvalho, estão sendo quebradas as barreiras que antes separavam e dividiam os povos da região, e agora está se promovendo uma integração histórica de governos, economias e cidadãos. Ele afirmou que "todos nós sabemos que a democracia não é apenas a democracia formal, mas a democracia participativa, que é essencial para nossas conquistas, para reforçar a integração e Estado democrático em todos os países.
Para o ministro, somente dessa forma poderemos alcançar o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico. "Não um crescimento que separe os irmãos, como ocorreu em nossos países historicamente, criando um fosso entre ricos e pobres, mas um desenvolvimento que distribua renda e permita a inclusão de milhões de pessoas excluídas", disse ele, esclarecendo que isto só acontecerá com a participação dos cidadãos.
O ministro disse que o modelo desse crescimento deve ser diferente da Europa, "onde a receita para a crise é reduzir a economia e aumentar a recessão, reduzindo a democracia; enquanto a estamos construindo na América Latina com uma maior participação social". Ele declarou ainda que "nossos líderes devem ter a vontade e a coragem de ouvir as pessoas. Cabe aos cidadãos dizem para onde querem ir para os nossos países, e aos governantes aceitar. Temos que abrir nossas empresas estatais para que o povo organizado ocupe seus espaços".
Além disso, o ministro Gilberto Carvalho declarou que a importância dessa reunião do Mercosul é sua base de fraternidade e igualdade. Nesse sentido, "não se pode aceitar o que aconteceu no Paraguai, que vai na contramão de tudo que temos construído. Não podemos depreciar o processo eleitoral legítimo que elegeu um representante popular, que é Lugo. Esperamos, portanto, que a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que se reúne nesta sexta-feira, faça uma declaração forte e definitiva sobre o que aconteceu o Lugo e nossos irmãos paraguaios." Na opinião do ministro, o impeachment, na semana passada, foi "uma reação dos que têm medo da democracia popular".
(Com informações da Coordenação de Imprensa do Governo de Mendoza)
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