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22.06.2012 - Ministro recebe lideranças indígenas no Riocentro
Pela manhã, índios de diferentes partes do mundo concentrados na Kari-Oca, entregaram o documento que reúne reinvidicações sobre conservação da natureza. Estavam presentes povos nativos do Brasil, Equador, Paraguai, Bolívia, Canadá, Filipinas e outros países.
A tarde, também no Riocentro, Gilberto Carvalho e a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) receberam representantes de povos indígenas, entre eles o cacique Raoni, e de organizações indígenas reunidos no acampamento Terra Livre, também sediado no Rio de Janeiro especialmente para a Rio+20. Na pauta, reivindicações como a agilidade na demarcação de terras indígenas, fortalecimento da Funai, interrupção de empreendimentos na Amazônia e outros. O ministro da Secretaria-Geral garantiu que é sempre possível fortalecer o diálogo no sentido de evitar e diminuir os impactos dos empreendimentos junto às populações. Ele lembrou que a regulamentação da convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT está em curso e irá formalizar os processos de consulta aos povos indígenas e tribais. Os ministros se comprometeram a abrir um canal de negociação para tratar a pauta até o mês de agosto.
Comitê - Foi instalado nesta quinta-feira (21/6) em Brasília, o Comitê de Gestão Integrada de Atenção em Saúde e Segurança Alimentar para a População Indígena, que tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil entre os indígenas. O decreto que cria o Comitê foi publicado no Diário Oficial da União do último dia 5. Fazem parte do comitê a Secretaria-Geral da Presidência da República e os Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário, da Defesa, da Justiça e a Casa Civil. O comitê tem ainda o objetivo de promover a articulação dos órgãos e entidades do governo federal responsáveis pela execução e pelo desenvolvimento de ações de atenção à saúde e de segurança alimentar para a população indígena.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, o trabalho do Comitê irá ampliar as ações de saúde indígena com foco na atenção básica. O público-alvo são crianças de até 6 anos e mulheres de 10 a 49 anos. Para intensificar as ações, profissionais contratados pela Secretaria de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, vão fazer exames pré-natal, atualização do cartão vacinal, avaliações nutricionais, controle do crescimento e desenvolvimento, consultas médicas e odontológicas, e testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C.