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12.03.2012 - Educadores populares de todo o Brasil debatem eixos estratégicos da Recid para o triênio 2012 a 2014
“Da nossa diversidade, a força e unidade para construir um projeto popular” é o tema que os educadores articulados pela Rede de Educação Cidadã (Recid) dos 26 estados e Distrito Federal debaterão no espaço de formação do Cimi, em Luziânia-GO, de 14 a 18 de março, no 11º Encontro Nacional da Recid.
O evento tem o objetivo de atualizar o novo programa de formação e as políticas (comunicação, gestão e organicidade) da Recid para o triênio 2012/ 2014 a partir das avaliações dos estados e da reflexão sobre conjuntura brasileira e internacional. Os educadores dedicarão parte deste encontro a reflexão sobre quais sãos os eixos políticos e as estratégias que darão unidade ao trabalho popular, considerando a diversidade brasileira e de experiências na própria Rede.
Na abertura, que acontece no dia 14/3 (quarta-feira), às 20h, está prevista a participação dos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos; de Ricardo José Gebrim, representante da Assembléia Popular; e de Moema Maria Marques de Miranda, do Ibase e do grupo facilitador do processo de participação da sociedade civil na Rio + 20, um dos temas do debate da abertura.
Uma grande colcha com os nomes de educadores de todo o Brasil será construída desde o primeiro dia do encontro, com retalhos trazidos pelos estados, como símbolo e mística que busca traduzir o tema que anima o encontro - a partir da diversidade construir a unidade política na consolidação do projeto popular.
Recid
A Recid parte dos princípios da educação popular, articula sociedade e governo federal para mobilizar famílias por meio de processos educativos, em torno do qual ela organiza uma rede de 672 organizações, movimentos sociais, entidades, ONGs, pastorais sociais e sindicatos em todo território nacional. Em 2011, o processo pedagógico da Recid envolveu cerca de 57 mil pessoas entre lideranças sociais e de base no debate sobre sua realidade, articulado ao debate sobre o projeto popular para o Brasil. O resultado é a promoção do encontro entre conhecimento popular e o conhecimento científico, articulando as iniciativas e as políticas públicas no enfrentamento a problemas experimentados pelas comunidades e grupos como assentados, acampados, quilombolas e indígenas, mulheres e jovens, população de rua e catadores, entre outros.