Notícias
28.02.2012 - SNJ e Conjuve convidam jovens a participarem do processo de eleição do Conselho
As inscrições terminam no dia 5 de março e a eleição acontece no dia 3 de abril. Para eles, a oportunidade serve não só para mobilizar a juventude brasileira, mas mostra as conquistas e avanços do Conselho desde sua criação, em 2005.
"O processo de eleição é importante, pois dá visibilidade ao papel do Conselho enquanto órgão de avaliação e monitoramento das ações do governo federal", avalia Gabriel Medina.
O presidente do Conjuve destaca a atuação do colegiado em 2011, principalmente pela realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude, que mobilizou milhares de jovens em todos os estados e municípios.
Agora, Gabriel Medina reafirma a necessidade do protagonismo desses mesmos jovens durante as eleições. "Esse processo precisa ser fortalecido com uma quantidade grande de representantes para garantir a diversidade, que é um dos princípios que legitima a participação.
Para a secretária Severine Macedo, o Conselho é um dos canais de interlocução fundamentais de uma gestão que tem a participação social como um método de governo. "Nesses últimos dois anos o Conjuve foi um grande parceiro na reivindicação e promoção de Políticas Públicas de Juventude. Por isso, a participação em massa dos jovens nesse processo de renovação do Conselho é fundamental para efetivarmos as demandas da juventude, sobretudo as que foram apresentadas na 2ª Conferência Nacional de Juventude, no final do ano passado", declarou a secretária.
Para ter sentido e voz é preciso participar
"A eleição para o Conjuve é um convite do exercício prático da participação social", afirma a conselheira Luciana Martinelli, que representa a Agência de Mobilização Social (Aracati) e integra a Comissão de Participação do Conselho. Para ela, a possibilidade de renovação dos espaços de participação como o Conjuve é muito importante para o exercício democrático. "A renovação do Conselho acaba incluindo outras vozes, concepções e novos jovens de movimentos juvenis. Esse momento das eleições serve para a sociedade civil se entender como um campo amplo, além daqueles representantes do Conselho", diz a conselheira.
Já no fim de seu segundo mandato no Conjuve, Luciana conta sobre a experiência de participar de um espaço onde diferentes representações se unem por uma causa comum. "No Conjuve vivenciei experiências de participação onde havia o desejo dos movimentos em levantar suas bandeira, porém, eram momentos de complementação, quando se discutia a juventude como um todo", diz Luciana. "Hoje o Conjuve tem força, fôlego e maturidade para entender que não dá mais para olhar para a juventude de uma forma segmentada. Não dá para falar de juventude negra sem falar de juventude rural ou dos povos e comunidades tradicionais, por exemplo".