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OPERAÇÃO MUTE
SENAPPEN realiza terceira fase da maior operação para combater a comunicação ilícita nos presídios
Brasília/DF, 31/01/2024 - A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, inicia nesta quarta-feira (30/01) a terceira fase da Operação Mute que acontece de forma simultânea em todo país. O objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional. A operação conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em mais de 100 unidades prisionais e se estenderá até a sexta-feira (02/02).
Durante a Operação Mute, policiais penais realizam as revistas em pavilhões e celas. Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas. A Operação Mute é a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.
Neste primeiro dia de operação ocorre em unidades prisionais de 20 estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Nos próximos dias, os demais estados da federação, darão continuidade com ações pontuais, totalizando 27 unidades federativas.
A Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN), que coordena as ações, destaca que além da busca e retirada de aparelhos telefônicos no período em que ocorre a Operação Mute, as unidades federativas realizam o acompanhamento periódico das ações de fiscalização e controle nas unidades prisionais. Com isso, em várias unidades prisionais vistoriadas não há incidência de aparelhos telefônicos. Essa rotina de segurança tem gerado bons números, atualmente são oito os estados onde não há registro desse tipo de ocorrência. "Em oito estados não há aparelhos telefonicos dentro do sistema prisional, onze estados estão bem avançados nesse objetivo de zerar a entrada de celulares e estamos acompanhando também os demais estados que estão trabalhando com o mesmo objetivo", afirma o diretor da DIPEN, Sandro Abel Barradas.
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